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Botafogo aceita pedido e recebe Daniel Carvalho para período de treinos

Daniel Carvalho teve passagem pelo futsal em 2014; Bota recebe meia para treinos - Julia Chequer/Folhapress
Daniel Carvalho teve passagem pelo futsal em 2014; Bota recebe meia para treinos Imagem: Julia Chequer/Folhapress

Do UOL, no Rio de Janeiro

19/02/2015 17h43

O meia Daniel Carvalho fez um pedido ao Botafogo: usar a estrutura do Engenhão para manter a forma física. Com aval de René Simões, o atleta de 31 anos começou a trabalhar com o elenco alvinegro nesta quinta-feira. O período de treinos não tem data para terminar. Não há, neste momento, nenhuma negociação entre diretoria e Daniel Carvalho para qualquer acerto contratual.

Daniel Carvalho está fora do futebol profissional desde 2013, quando teve passagem apagada pelo Criciúma. No último ano, ele decidiu interromper a carreira para montar um time de futsal, em Pelotas.

Em entrevista ao UOL Esporte em 2014, Daniel comentou sobre a experiência no futsal e as decepções vividas no gramado. "Estou feliz e contente nessa brincadeira do salão. Não me arrependo. Nos últimos tempos eu não estava conseguindo jogar o que joguei antigamente e havia muita cobrança. Era muita besteira que se falava sobre meu peso. Isso foi desgastando, sabe?", comentou.

Daniel surgiu no Internacional com 18 anos como um meia canhoto e habilidoso que jogava aberto pela ponta, com muita rapidez. Foi campeão mundial com a seleção brasileira sub-20 em 2003 e vendido para o CSKA, de Moscou. Conquistou vários títulos e foi o grande destaque da equipe russa na conquista da Liga Europa de 2005, eleito o melhor da partida.

Um ano depois, começou como titular os primeiros jogos da era Dunga como treinador da seleção brasileira. Deixou Kaká no banco e teve boa atuação em uma vitória por 3 a 0 sobre a Argentina que tinha Messi, Tevez e Aguero, entre outros. Mas a ascensão pararia por ali. Depois disso, caiu de rendimento no CSKA, voltou ao Internacional em 2008 e pouco fez, sendo reserva.

Passou a conviver com críticas pelo excesso de peso e pouca mobilidade em campo, principalmente nas passagens por Atlético-MG e Palmeiras, onde venceu a Copa do Brasil e amargou o rebaixamento em 2012. No ano seguinte, mais uma experiência frustrante com a camisa do Criciúma.