Venda de móveis e lavanderia doméstica: como o Parma tem enfrentado a crise

Lanterna do Campeonato Italiano, com 10 pontos em 23 jogos, o Parma não vive sua grave crise apenas dentro de campo. Fora dele, o clube adota soluções das mais prosaicas para tentar sanear suas dívidas – com pouco sucesso.

Na atual temporada, o endividado Parma foi vendido por 1 euro (R$ 3,20), além de ter sido presidido por quatro dirigentes diferentes. Desde agosto, os jogadores do elenco não recebem salários, e chegam a bancar do próprio bolso suas viagens para as partidas.

De acordo com informações da agência Ansa, o clube teve equipamentos de ginástica e automóveis confiscados para quitar pagamentos. Até mesmo o banco utilizado pelo técnico Roberto Donadoni nas partidas no Estadio Ennio Tardini foi levado.

O banco de Donadoni é um dos itens recolhidos do mobiliário do Parma para vendas. O clube também perdeu dois bancos do vestiário do clube, que serão vendidos a cerca de 2 mil euros (R$ 6,4 mil) cada um.

A situação é tão dramática que obrigou o clube a suspender serviços de rouparia do elenco. Segundo o site Who ate all the pies, o elenco do Parma lava em casa o próprio uniforme após jogos e treinamentos.

No último domingo, o Parma receberia a Udinese pelo Campeonato Italiano, mas a partida foi adiada por falta de dinheiro do clube da casa. Existe o risco de novo adiamento da partida entre Genoa e Parma, também pela competição, neste domingo.