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Willians aprova carrinho em rival na estreia: 'foi meu cartão de visitas'

Willians destaca a sua primeira partida com a camisa do Cruzeiro  - Washington Alves/LightPress
Willians destaca a sua primeira partida com a camisa do Cruzeiro Imagem: Washington Alves/LightPress

Thiago Fernandes

Do UOL, em Belo Horizonte

27/02/2015 06h00

Um carrinho no defensor Carlos Camacho aos 18 minutos do segundo tempo do empate com Universitario de Sucre, da Bolívia, por 0 a 0, na primeira rodada da Copa Libertadores da América, foi o ‘cartão de visitas’ de Willians no Cruzeiro. O volante não esconde a satisfação com o lance na estreia pelo novo clube e promete repetir jogadas do gênero nos próximos compromissos.

“Foi o meu cartão de visitas. Um lance um pouco forte, mas sou um jogador de muita força e pegada. Então espero que eu possa fazer muito isso durante os campeonatos que disputarmos nesta temporada”, disse.

Em seu debute pela equipe bicampeã brasileira, o meio-campista entrou para corrigir a falha de marcação do setor na etapa inicial. Acionado no intervalo, o atleta mais faltoso do Internacional na edição passada do Brasileiro, com 66 atos irregulares, efetuou duas roubadas de bola e, por incrível que pareça, não cometeu nenhuma infração sequer.

A apresentação nos 45 minutos finais da igualdade entre Universitario e Cruzeiro agradou Willians. Na volta ao Brasil, o jogador destacou a sua exibição individual e o trabalho coletivo dos comandados de Marcelo Oliveira.

“Fazia um tempo que não jogava e acabei convencendo ao treinador e à torcida cruzeirense. Espero que eu possa dar continuidade e me destacar nos jogos que tivermos pela frente”, declarou.

Muito bom (o jogo de estreia), toda a equipe está em conjunto. Então, espero que a gente possa dar muitas vitórias e títulos para a torcida cruzeirense”, acrescentou.

Questionado sobre a possibilidade de atuar neste sábado, às 16h, diante do Tupi, pela quinta rodada do Campeonato Mineiro, o volante é direto e ratifica o desejo de atuar. Ele ainda relembra a necessidade de adquirir ritmo de jogo.

“Com certeza quero jogar. Se o professor me der essa oportunidade, vou viajar, porque preciso de ritmo, preciso jogar. Sou um jogador que nunca quer ficar de fora, então espero que possa atuar no sábado”, concluiu.