10+: Estaduais têm empurrão em juiz, bronca de bandeirinha e gol bizarro
A arbitragem chamou atenção no fim de semana dos Estaduais, mas dessa vez não foi por polêmicas envolvendo pênaltis ou marcações erradas. O juiz Luiz Vanderlei Martinucho estava no meio de um lance de Emerson Sheik, quando o jogador do Corinthians decidiu tirá-lo do caminho. Já a bandeirinha Tatiane Sacilotti não se intimidou diante das reclamações do atacante Biro-Biro, da Ponte Preta.
Além da arbitragem, os Estaduais também tiveram destaques com bola rolando, como o gol bizarro que fechou a goleada do Vasco contra o Nova Iguaçu, e um lindo chapéu que o goleiro Felipe Alves, do Audax-SP, aplicou em um atacante para evitar um chutão.
1 - Tinha um juiz no meio do caminho
Um juiz foi protagonista novamente em um lance do Corinthians, dessa vez no empate do time com o Red Bull, por 0 a 0, pelo Campeonato Paulista, neste sábado (14). Luiz Vanderlei Martinucho ficou no meio do lance em um drible de Emerson Sheik para cima de um defensor do Red Bull. O atacante não teve dúvida: para livrar seu caminho, fez uma falta no juiz, com um empurrão digno de cartão amarelo. Mas como falta no juiz não está na regra...
A torcida, é claro, foi à loucura. O árbitro se atrapalhou, fingiu que não entendeu o que tinha acontecido e rapidamente se levantou, para marcar falta para o Corinthians na sequência do lance.
2 - O gol mais bizarro do fim de semana
O Vasco goleou o Nova Iguaçu por 5 a 1 pelo Campeonato Carioca, no domingo (15), em jogo que marcou a estreia do atacante Dagoberto na equipe cruzmaltina. O que mais chamou atenção na partida, porém, foi um lance pra lá de estranho: o quinto gol vascaíno, que a arbitragem deu para o atacante Thalles.
Após cobrança de escanteio da direita e desvio no primeiro pau, Thalles tentou completar de cabeça e mandou a bola para o meio da área. Julio dos Santos foi dominar, mas deu uma canelada na bola. A sobra ficou com Douglas Silva, que bateu para o gol e pegou mal na bola. Thalles teve mais uma chance e desviou a bola. Antes que ela ultrapassasse a linha, Jorge Felipe apareceu e cortou. Entretanto, ele acertou o joelho de Cleyton. Só então, depois de tantos erros, saiu o gol do Vasco.
3 - Mais um caso de racismo. E teve até pizza
Vitinho, meia-atacante do Internacional, afirmou ter sido chamado de “macaco” por torcedores do Brasil de Pelotas, neste domingo (15), pelo Campeonato Gaúcho. O ato ocorreu quando ele estava no aquecimento, atrás de um dos gols do estádio Boca do Lobo, na cidade de Pelotas.
"Me chamaram de tudo, xingaram minha mãe e me chamaram de macaco. Mas é normal já, acontece sempre e ninguém faz nada. Jogaram até uma pizza na gente", afirmou Vitinho à Rádio Bandeirantes, logo após o término do jogo. Dois torcedores foram retirados durante a partida pela Brigada Militar. Naquele momento, a polícia informou que a ação era por distúrbio nas arquibancadas.
Além do juiz que foi protagonista no jogo do Corinthians, a bandeirinha Tatiane Sacilotti também passou por uma cena inusitada na vitória do São Paulo contra a Ponte Preta, no domingo (15). Aos 15 minutos do segundo tempo, o meia Biro Biro discordou de uma marcação de lateral de Sacilotti, e decidiu reclamar o lance. Só que a bandeirinha respondeu à altura: partiu para cima do jogador, esbravejando e gesticulando de cara fechada. Por fim, o jogador da Ponte Preta foi advertido com cartão amarelo pelo árbitro da partida.
5 - “Família” Rodríguez rouba a cena no RS
O Grêmio venceu o Cruzeiro-RS por 1 a 0 neste sábado (14), em jogo válido pelo Campeonato Gaúcho, e contou com ajuda da família Rodríguez inteira: o lateral direito Matías Rodriguez, o estreante meia uruguaio Cristian Rodríguez e o atacante compatriota Braian Rodríguez. Claro... Não há qualquer parentesco entre eles, e tudo não passa de conhecimento. Mas foi com badalação para Cristian, o "Cebolla", e gol de Braian que o time de Luiz Felipe Scolari venceu e chegou à liderança.
Criado nas categorias de base do Corinthians, o atacante Lulinha se emocionou antes de enfrentar o Corinthians neste sábado (14). Hoje no Red Bull, o jogador chorou ao ver o Itaquerão, que foi construído justamente onde antes os meninos do Terrão treinavam. "É diferente enfrentar o Corinthians. Quando eu cheguei aqui, até rolaram umas lágrimas, porque foi aqui que eu cresci, veio tudo na cabeça", disse o atacante ao PFC.
Muricy Ramalho bem que tentou não falar mais sobre a polêmica de uma divisão de pensamentos na diretoria do São Paulo. Mas acabou tocando no assunto após o time vencer a Ponte Preta por 2 a 1: "Para mim, pedir a cabeça só se o cara vier me pressionar. Tem que ser fera para me pressionar. Outro dia o time brigou para não cair e a gente ficou com o time em cima. Para me pressionar tem que ser grande", falou.
8 - Convulsão em campo
Um empate por 3 a 3 com o Iranduba pelo Campeonato Amazonense quase acabou mal para o goleiro Douglas, do Nacional Borbense. No segundo tempo, após choque com um adversário, ele ficou caído, desmaiou e teve princípio de convulsão em campo.
Douglas também teve dificuldade para respirar, e a situação do goleiro quase ficou pior por causa da estrutura do estádio Carlos Zamith. Não havia um médico disponível – apenas dois fisioterapeutas, e a ambulância não tinha em condições de levá-lo a um hospital. Ele teve de ser conduzido na caçamba de uma viatura da Polícia Militar.
Dudu foi um dos reforços mais abraçados pela torcida palmeirense, depois do “chapéu” que o clube deu nos rivais que queriam contratá-lo. Mas a lua de mel parece ter acabado: o atacante reclamou das vaias que ouviu durante a vitória do Palmeiras contra o XV de Piracicaba por 1 a 0. Dudu desabafou e também saiu em defesa de Allione, outro que, segundo ele, era vaiado por parte dos mais de 26 mil presentes no Allianz Parque.
"Não são todos, mas vemos que um vai pelos outros, né? Se um começa a chiar, os outros vão começar também. Tem que ter paciência. Não é de uma hora para outra, não é de qualquer jeito. Não vamos driblar todos e fazer o gol. Os times vão sempre jogar aqui fechados e vamos precisar de paciência", afirmou.
10 - Para evitar chutão, vale até chapéu
Uma das características mais marcantes do Audax-SP, comandado por Fernando Diniz, é o veto aos chutões. Na vitória por 2 a 1 sobre o Ituano, no último domingo, o goleiro Felipe Alves levou isso a um nível extremo: ele recebeu um passe de um defensor e aplicou um lindo chapéu num atacante rival. Dentro da área!
O lance quase acabou mal para Felipe Alves, que depois errou o domínio e precisou dar um carrinho para evitar que o drible virasse um passe para um adversário. No fim, como ele não perdeu a bola, o que ficou foi a beleza do lance inicial.
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