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Rival do Atlético-MG, Santa Fe fica pouco com a bola e quase não erra passe

Santa Fe aposta na velocidade e nos passes precisos para fazer o seu jogo - MAURICIO DUEÑAS/EFE
Santa Fe aposta na velocidade e nos passes precisos para fazer o seu jogo Imagem: MAURICIO DUEÑAS/EFE

Victor Martins

Do UOL, em Belo Horizonte

17/03/2015 18h30

O técnico Levir Culpi tem apenas uma dúvida para escalar o Atlético-MG para o confronto com o Santa Fe, nesta quarta-feira, às 22h, no Estádio El Campín, pela Copa Libertadores. O treinador atleticano ainda não sabe se vai iniciar a partida com o meia Cárdenas ou não. A decisão, segundo o próprio técnico, somente depois de estudar bastante o adversário pela terceira rodada do grupo 1 da competição continental.

“Não vou decidir isto agora. Ainda temos um ou dois dias para treinar e observar o time deles. Eu estou estudando o time deles. Vai ser um jogo parecido com o do Cruzeiro, um jogo de estudos. Nós vamos ter que entrar muito atentos”, comentou Levir depois da goleada do Atlético sobre a URT.

Além dos vídeos dos jogos do Santa Fe em 2015, outro recurso que vai ser usado por Levir Culpi são os números da equipe colombiana na Copa Libertadores. A partir das estatísticas disponibilizadas no site oficial da Conmebol, é possível ver que o Santa Fe não gosta de jogar com a bola nos pés.

Embora tenha vencido os dois primeiros jogos no torneio sul-americano, o time de Bogotá teve muito menos posse de bola do que Atlas e Colo-Colo, seus primeiros adversários. Na estreia, diante dos mexicanos, no Estádio Jalisco, o Santa Fe ficou com a bola 39% do tempo. Mesmo assim, o time do técnico Gustavo Costas finalizou mais vezes do que o Altas, foram nove chutes dos colombianos contra oito dos mandantes.

A história se repetiu no triunfo por 3 a 1 sobre o Colo-Colo, já no Estádio El Campín. Mesmo jogando diante de sua torcida, o Santa Fe teve apenas 38% de posse de bola. No entanto, foram 12 finalizações contra apenas cinco dos chilenos. O segredo deste desempenho está na efetividade dos passes. A equipe colombiana erra muito pouco.

Na partida no México a precisão foi impressionante. O Santa Fe errou somente 11 passes, tendo um aproveitamento de 95% nos toques. Já na segunda da competição, o aproveitamento caiu para 85%, com 40 passes errados. Mesmo assim o número é bem superior ao que o Atlético apresentou contra o Atlas, quando o time mineiro acertou 72% dos passes.