Novela da rescisão de Grêmio e Kleber para de novo e deve ir à Justiça

Grêmio e Kleber estão outra vez longe de um acordo. Após idas e vindas, desistência e retorno, as duas partes confirmam que não existem mais tratativas para uma rescisão contratual. Afastado do elenco principal, o atacante agora deve ter o futuro definido na Justiça. Uma ação trabalhista pode ser impetrada nas próximas semanas para romper o vínculo que vai até dezembro de 2016 e cobrar valores atrasados.

O UOL Esporte apurou que Kleber está reunindo documentos que pretende usar como prova na ação trabalhista. O Grêmio já espera o processo e admite que o acordo só existirá nos tribunais. A peça pedirá rescisão indireta e pagamento de direitos de imagem atrasados.

De acordo com o empresário de Kleber, Giuseppe Dioguardi, o Grêmio deve quatro meses de direitos de imagem. O tricolor afirma que a quantia em aberto é menor. O ponto é apenas um dos vários desacertos entre as partes, que chegaram a ter relação estremecida há duas semanas. O então diretor jurídico do clube, Nestor Hein, encerrou as negociações pela rescisão. Dioguardi convocou uma coletiva e desmentiu o dirigente. Recentemente, o presidente do Grêmio, Romildo Bolzan Jr, chamou a situação de Kleber com o Grêmio de constrangedora, em entrevista à ESPN Brasil.

Em entrevista convocada para tratar do tema, o agente de Kleber ainda revelou o interesse de um clube dos Estados Unidos no atacante. E afirmou que o Grêmio havia exigido uma cláusula na rescisão impedindo o jogador de acertar com o rival Inter no futuro.

Na mira do Figueirense, Kleber mantém rotina de treinos do CT do Grêmio, às margens da Free Way, mas sem qualquer perspectiva de saída. Nem mesmo após a venda de Barcos e Marcelo Moreno a reintegração do camisa 30 foi cogitada. O atrito com Luiz Felipe Scolari, herança dos tempos de Palmeiras, é ponto central no caso.