Sem espaço, Pierre vê dificuldade em atingir marcas pelo Atlético-MG
Pierre chegou ao Atlético-MG no segundo semestre de 2011, indicado pelo então técnico Cuca. A contratação do jogador foi bancada exclusivamente pelo treinador, já que a diretoria não se mostrava interessada e buscar o jogador que estava na reserva do Palmeiras. O volante precisou de poucos jogos para cair nas graças da torcida. Daí para se tornar ídolo foi um pulo. Mas alguns anos depois a situação mudou. Pierre agora é reserva e pode deixar o Atlético-MG sem atingir dois objetivos traçados por ele.
O estilo de jogo ‘cão de guarda’ e a raça demonstrada em campo logo encantaram a torcida. Vieram os títulos com o Atlético. Em quase quatro anos de Cidade do Galo foram dois Campeonatos Mineiro, uma Copa Libertadores, uma Recopa e uma Copa do Brasil. A camisa 55, usada por Pierre nos primeiros 15 meses de clube, era uma das mais vendidas. Mas falta uma coisa. Falta o gol. Em 171 partidas o volante ainda não conseguiu marcar pelo Atlético. Em pelo menos duas oportunidades a torcida pediu para que o volante cobrasse pênaltis em jogos no Independência. Pedidos que não foram atendidos.
Completar 200 jogos também está nos planos do atleta, que pela segunda vez pode se ver tão perto da marca e não alcançá-la. Em 2011, então no Palmeiras, Pierre chegou a vestir a camisa 200, já que atingiria a marca caso entrasse em campo contra o próprio Atlético. Mas por opção de Felipão, o volante não entrou no jogo e deixou o clube paulista com 199 partidas disputadas.
Sem espaço na equipe titular de Levir Culpi e até mesmo na briga pela composição de banco, Pierre tem o nome especulado para deixar a Cidade do Galo. O primeiro clube que mostrou interesse foi o Fluminense, mas a conversa não prosseguiu. Por último foi o Santos, já que o volante poderia ser envolvido na negociação que vai trazer o atacante Thiago Ribeiro para a Cidade do Galo. Assunto que Pierre diz não saber nada a respeito.
“Estou feliz aqui no Atlético. Claro que todo atleta quer estar em campo jogando. A decisão a ser tomada fica a cargo da diretoria. Eu não estou sabendo de nada, continuo trabalhando, meu futuro a Deus pertence”, comentou o volante, que lamenta o fato de poder deixar o clube antes de marcar o tão sonhado gol e atingir os 200 jogos com a camisa atleticana.
“Complicado falar sobre o futuro, ainda mais no meio da bola, que é bastante complicado. A gente cria planos, projeta as coisas. Mas vamos aguardar, trabalhando firme, cabeça está no Atlético, voltada apenas para o Atlético. Se tiver alguma coisa, a diretoria deve me chamar para conversar. Por enquanto a gente permanece trabalhando”, finalizou Pierre, que em 2015 jogou apenas duas vezes em 14 partidas.
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