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Atlético-MG tenta fazer história em estádio ligado ao futebol brasileiro

Lucas Pratto volta ao Atlético-MG nesta quarta, depois de ser poupado no clássico - Bruno Cantini/Atlético-MG
Lucas Pratto volta ao Atlético-MG nesta quarta, depois de ser poupado no clássico Imagem: Bruno Cantini/Atlético-MG

Victor Martins

Do UOL, em Belo Horizonte

15/04/2015 06h00

Impossível não falar do Estádio Jalisco, em Guadalajara, no México, e não lembrar da seleção brasileira. Desde a conquistada da Copa do Mundo de 1970 até a eliminação para a França, no Mundial de 1986, e a goleada sobre a Alemanha na Copa das Confederações de 1999. Palco de grandes atuações de alguns craques brasileiros, o Jalisco faz parte da história do futebol nacional. E é lá que o Atlético-MG tenta fazer a sua história e seguir vivo na Copa Libertadores de 2015, diante do Atlas, às 22h, pela 5ª rodada do grupo 1.

Com seis pontos em quatro partidas, o time alvinegro precisa pelo menos empatar para chegar na última rodada sem ter de torcer por outros resultados. No mesmo horário se enfrentam Colo-Colo e Santa Fe, em Santiago, que estão com nove e seis pontos, respectivamente. Apesar da pressão pelo triunfo, os jogadores do Atlético se mostram tranquilos, afinal de contas é o que time mais tem feito nos últimos anos.

“Mais uma decisão e o Atlético vem no momento passando pode decisões. Temos que jogar bem e tentar pontuar na casa do adversário, para que a gente tenha chances de classificação. Vamos tentar os três pontos, mas se não der, vamos jogar com cautela, pois pontuar é importante. A gente depende apenas de nossas forças e vamos trabalhar bastante para classificar”, comentou o zagueiro Leonardo Silva.

Sobre o Jalisco, Leonardo Silva não viu a Copa do Mundo de 1970. Mas conhece muito bem a história da seleção brasileira no estádio que o Atlético vai jogar nesta quarta-feira. Além da seleção, os clubes brasileiros também costuram se dar bem por lá. Em jogos da Libertadores, por exemplo, o Palmeiras venceu o próprio Altas, na edição de 2000, enquanto Atlético-PR e São Paulo eliminaram o Chivas nas semifinais de 2005 e 2006, respectivamente.

“O estádio é histórico, lendário, e o gramado está em boas condições para a gente fazer um grande jogo amanhã. A gente espera fazer parte dessa história também, conquistando uma vitória aqui”.

Com três pontos, o Atlas tem chances remotas de classificação. A possibilidade de escalar um time mesclado foi cogitada pelo técnico Tomás Boy. Mas como o clube mexicano ainda pode se classificar, desde que vença os dois jogos e conte com uma combinação de resultados ou até mesmo pelo saldo de gols, a equipe deve ser formada com os principais jogadores. O que torna a missão ainda mais complicado para o Atlético.

“Um jogo muito difícil, pois o Atlas tem chances de classificação e não vai facilitar hora nenhuma. É uma excelente equipe, que nos surpreendeu em casa. Temos que ter muito cuidado, mas temos que mostrar a nossa equipe e fazer o nosso jogo”, finalizou Leonardo Silva.

FICHA TÉCNICA
ATLAS X ATLÉTICO-MG

Data: 15 de abril de 2015, quarta-feira
Horário: 22h (de Brasília)
Motivo: 5ª rodada do grupo 1 da Copa Libertadores
Local: Estádio Jalisco, em Guadalajara (MEX)
Árbitro: Patricio Loustau (ARG)
Assistentes: Diego Bonfa e Gustavo Rossi (ambos argentinos)

ATLAS: Vilar; Venegas, Pérez, Kannemann e Castillo; Medina, Aldo Leao e González; Suárez, Caballero e Álvarez.
Técnico: Tomás Boy

ATLÉTICO-MG: Victor; Marcos Rocha (Patric), Leonardo Silva, Jemerson e Douglas Santos; Leandro Donizete, Rafael Carioca, Dátolo e Luan; Carlos e Lucas Pratto.
Técnico: Levir Culpi