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Vice-presidente do Cruzeiro minimiza protestos da torcida: 'fatos isolados'

Na segunda-feira, torcida do Cruzeiro protestou contra o momento do time na atual temporada - Reprodução internet
Na segunda-feira, torcida do Cruzeiro protestou contra o momento do time na atual temporada Imagem: Reprodução internet

Thiago Fernandes

Do UOL, em Belo Horizonte

22/04/2015 16h05

A manifestação da torcida depois da eliminação para o arquirrival Atlético-MG na semifinal do Campeonato Mineiro parece não ter incomodado a diretoria do Cruzeiro. Após o triunfo sobre o Universitario de Sucre, da Bolívia, e a consequente classificação para as oitavas de final da Copa Libertadores da América, o vice-presidente Márcio Rodrigues assegura que os protestos contra a administração de Gilvan de Pinho Tavares fazem parte do passado.

Questionado sobre as reivindicações dos torcedores, o dirigente garante que o bicampeão brasileiro está forte para a sequência da temporada e demonstra não se incomodar com a situação.

“Não sei qual o sentimento do presidente, isso você tem que perguntar para ele. Mas depois de uma vitória como essa na Libertadores e de conseguirmos a classificação, acho que não tem mais nada. Esses protestos foram fatos isolados, ficaram para trás. Temos que pensar no que vem por aí e focar na Libertadores”, afirmou ao UOL Esporte.

Após o pronunciamento de Márcio Rodrigues, a reportagem procurou uma resposta do mandatário cruzeirense sobre o caso. Entretanto, não foi possível estabelecer contato telefônico com Gilvan de Pinho Tavares. Ele tampouco retornou às ligações.

Nessa segunda-feira, véspera do decisivo jogo do Cruzeiro pela Libertadores, cerca de 200 torcedores foram à sede administrativa do clube, na região central de Belo Horizonte, para protestar contra o momento do time.

Além do jejum de 11 partidas sem triunfos diante do arquirrival, a insatisfação é com a queda de produtividade do elenco em relação ao ano passado, quando o time faturou a segunda edição consecutiva do Campeonato Brasileiro, a ausência de reforços e o alto preço dos ingressos.