Dedicação, religião e família. Veja como Jô recuperou espaço no Atlético-MG
Foi mais de um ano sem marcar um gol sequer. Jejum que incomodaria qualquer atacante do futebol brasileiro. Não foi diferente com Jô. De artilheiro do Atlético-MG na Libertadores e jogador da seleção brasileira em Copa do Mundo a encostado no clube e colocado como negociável pela diretoria alvinegra. Mas Jô mudou fora de campo, é o que garante as pessoas que convivem diariamente com o jogador.
Para recuperar o espaço perdido dentro do próprio Atlético e recolocar a carreira no rumo certo, Jô se apoiou em três pilares: religião, família e dedicação. O UOL Esporte apurou com funcionários do clube e com membros da comissão técnica que Jô se tornou um dos jogadores mais empenhados durante os treinos.
Agora, ele não é apenas um jogador de futebol, se tornou um atleta dedicado. A rotina de treinos é seguida à risca e Jô mostra muito mais afinco no dia a dia do que mostrava há dois anos, quando se tornou artilheiro da Copa Libertadores, por exemplo. Esforço reconhecido pelo técnico Levir Culpi.
“Essa não tem relação com sorte, pois eu acredito nas pessoas. O Jô foi um dos jogadores que melhor desempenho teve nos últimos dois meses. Ele procurou se concentrar no jogo e todo mundo está elogiando a atitude do Jô. Então, eu tive a oportunidade de reconhecer e colocá-lo em campo e ele teve a capacidade de fazer e voltar para os braços da torcida”.
Outro pilar importante nesse momento é a religião. Jô largou o lado festeiro e se tornou mais fiel a Deus. “Nos últimos meses eu me ajoelhei todos os dias na beirada da minha cama para pedir para Deus me dar forças e eu poder ajudar o Atlético, pois o clube sempre me ajudou.”, revelou ao UOL Esporte, logo depois de fazer o gol do título mineiro.
Aliás, religião e família são os dois assuntos mais comentados por Jô. Mesmo com o filho Pedro internado no hospital, o atacante não revelou o motivo, ele não ficou fora da decisão. Eram quase três meses sem entrar em campo, desde a estrei na Libertadores, em 18 de fevereiro, contra o Colo-Colo. Mas com as conversas com Dario de Assis, seu pai, além do suporte de outros familiares, Jô superou a lesão na coxa direita e o tempo no banco de reservas.
“Foi um momento especial. O atacante nunca pode desistir. Passei um ano sem fazer gol, um ano difícil. Especialmente no final de 2014, que aconteceram coisas difíceis e ruins para mim. Mas sempre tive Deus e minha família do meu lado. E a gente sabe que a atacante tem que fazer gols em momentos importantes. Lógico que é preciso marcar sempre, mas o artilheiro teve que aparecer em momentos como esse”, comentou o atacante, que revelou também a importância da participação da torcida do Atlético nesse processo.
“Nunca faltou da torcida. Quando você se identifica com o clube, a torcida nunca vai te abandonar. Passei por momentos difíceis e por momentos de alegrias. Agora é mais um momento de alegria. Por isso que o futebol é bom, é dinâmico. Estou aqui agradecendo a torcida e ao grupo maravilhoso que nós temos”.
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