Corinthians acerta venda de xodó para Itália e deixa torcedores revoltados
O Corinthians aguarda uma assinatura para vender Matheus Cassini, 19 anos, para o Palermo-ITA. O negócio vai girar em torno de 1,5 milhão de euros (pouco mais de R$ 5 milhões).
Caso o clube italiano honre o combinado e seu presidente Mauricio Zamperini envie a proposta ao Corinthians, Cassini será vendido antes mesmo de estrear nos profissionais do clube em que chegou ainda criança para as divisões de base. Um contrato de transferência já foi enviado à Itália.
Para autorizar a negociação, o superintendente de futebol Andrés Sanchez fez duas exigências: que o Corinthians recebesse R$ 3,5 milhões pelos 70% de direitos econômicos que possui e ainda tivesse 10% de direito em uma futura venda. O Palermo indicou de forma positiva que aceitará essas condições.
Promovido aos profissionais depois de o Corinthians conquistar a Copa São Paulo em janeiro, Matheus Cassini sofreu com um problema no púbis no início do ano, mas treina há meses com os jogadores adultos sem ser aproveitado. Curiosamente, desde a venda de Lodeiro ao Boca Juniors-ARG no fim de janeiro, Tite pede um meia à diretoria. Cassini, porém, sequer foi inscrito para o Campeonato Brasileiro, que não tem limite de jogadores por equipe.
Era o indício de que a transferência já estava apalavrada entre o Corinthians e a empresa Art Sports, representante de Cassini e que conversa com observadores técnicos de equipes europeias há bastante tempo. O Atlético de Madrid-ESP, em 2014, tentou contrata-lo por empréstimo. No mês passado, a direção corintiana recusou sondagens do Sassuolo-ITA porque os valores eram insuficientes.
Na noite de segunda-feira, a notícia de que Matheus Cassini está de saída deixou torcedores corintianos revoltados e fez com que o nome dele se tornasse um dos assuntos mais comentados no Twitter. A informação foi veiculada por sites italianos e pelo Diário Lance.
A maioria das reclamações faz menção a outras promessas da base do Corinthians que foram vendidas desde que Andrés Sanchez se tornou presidente, em 2008, e assim se seguiu na gestão de Mário Gobbi. São os casos do zagueiro Marquinhos, do lateral Dodô, dos meias Everton Ribeiro e William e do atacante Jô, todos com passagens recentes pela seleção brasileira.
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