Preso na Suíça, Marin perde vaga no Comitê Executivo da Conmebol
Preso na Suíça há mais de uma semana, José Maria Marin perdeu o lugar no Comitê Executivo da Conmebol. Antes um vice-presidente da entidade, o cartola hoje não aparece mais na lista de dirigentes da entidade. O estatuto da confederação indica que o Brasil poderá indicar o substituto.
Segundo a Folha de S. Paulo, Marin foi excluído pela entidade sul-americana nesta quinta junto com Eugenio Figueiredo, ex-presidente da Conmebol, e Rafael Esquivel, presidente da Federação Venezuelana de Futebol. Os três estão detidos em Zurique desde quarta passada, acusados de crimes fiscais e lavagem de dinheiro pela procuradoria-geral dos EUA.
O posto na Conmebol era o último resquício do passado diretivo recente de Marin. Após a renúncia de Ricardo Teixeira, em 2012, o cartola assumiu a presidência da CBF e do Comitê Organizador da Copa.
Quando passou o comando da entidade a Marco Polo del Nero, Marin virou vice da CBF e ganhou um cargo na direção da Conmebol. Depois de ser preso, ele foi banido temporariamente do futebol pela Fifa, viu seu nome ser arrancado da sede da CBF e agora está fora da entidade sul-americana.
Pelo estatuto da Conmebol, os vices são eleitos pelos presidentes das associações que compõem a entidade. Com as três exclusões, um dos cargos de vice estava vago, justamente o que era ocupado pelo venezuelano Rafael Esquivel.
Os vices são eleitos pelos presidentes das associações que compõem a Conmebol. Já o cargo de diretor, que o que Marin ocupava, fica com os países não representados na cúpula da entidade. Por isso, o Brasil deve ter direito a emplacar um substituto para o cartola mesmo que não consiga eleger o vice.
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