Argentina esconde mudanças para clássico e já não pensa em ser líder
A seleção argentina estreou na Copa América com empate por 2 a 2 contra o Paraguai, em La Serena, no Chile. Agora, joga nesta terça-feira o clássico contra o Uruguai, que venceu a Jamaica por 1 a 0 e ocupa a ponta do grupo B. Para o jogo que pode ser decisivo, o técnico argentino Tata Martino fechou treino, esconde o time titular e já não se importa mais em terminar na liderança. O que vale é se classificar.
"A essa altura já não há mais dúvidas, mas como sempre só vou revelar o time antes do jogo", disse Martino, em entrevista coletiva. "É um jogo muito importante. Nosso objetivo é classificar. Se formos primeiros, melhor", afirmou o treinador, que depois do tropeço na estreia já não se incomoda em não terminar a primeira fase como melhor colocado do grupo B.
Na estreia, a Argentina impôs ritmo de altíssima intensidade. No primeiro tempo, abriu 2 a 0 com ótima atuação sobre o Paraguai e foi para o intervalo com índice de 76% de posse de bola, que ilustrou o domínio do jogo. Na segunda etapa, porém, perdeu o controle da partida e acabou sofrendo o empate a dois minutos do fim. O revés é lamentado até agora.
"No primeiro tempo foi o melhor que eu vi na Copa América, e no segundo, considerando os jogadores que tem a seleção argentina, foi o pior", completou Martino.
Antes da estreia, Lionel Messi afirmou que a Argentina era favorita ao título da Copa América por ter sido vice-campeã da Copa do Mundo de 2014, no Brasil. Depois do empate, o goleiro Sergio Romero e o defensor Facundo Roncaglia brecaram o otimismo, apontaram falhas e não falaram mais em favoritismo.
Apesar de ter fechado o treino na tarde desta terça-feira em La Serena, a Argentina é esperada com duas mudanças para o clássico contra o Uruguai: o lateral direito Pablo Zabaleta e o volante Lucas Biglia, poupados por precaução médica do último jogo, devem ocupar as vagas de Roncaglia e Ever Banega.
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