Há 57 anos o Brasil vencia a primeira de suas cinco Copas do Mundo

Depois do trauma na final da Copa de 1950, perdendo o título para o Uruguai em pleno Maracanã lotado, a seleção brasileira finalmente exorcizou seus demônios na competição. No dia 29 de junho de 1958 o Brasil voltou a disputar uma decisão, tendo pela frente a dona da casa Suécia, que não foi páreo para o escrete canarinho e foi derrotada por 5 a 2.

Com dois gols de Vavá, outros dois de Pelé e um de Zagallo, o Brasil enfim conseguiu conquistar a Copa do Mundo, abrindo caminho para mais quatro títulos. Emocionados, os brasileiros deram a volta olímpica no gramado e foram aplaudidos pela torcida sueca. Capitão brasileiro, Bellini levantou a taça recebida do rei Gustavo, da Suécia, e eternizou este movimento.

O Brasil entrou em campo com o uniforme azul, já que na véspera havia perdido o sorteio. De amarelo, a Suécia achou o seu primeiro gol logo aos 4min. Quatro minutos depois, Vavá empatou. Aos 32min, novamente Vavá virou o placar.

Melhor em campo, o Brasil continuou infernizando a defesa sueca. Pelé marcou o terceiro gol logo no começo do segundo tempo. Zagallo, aos 23min, fez o quarto gol. Simonsson ainda descontou, mas Pelé fez mais um e deu números finais à partida.

A caminhada brasileira rumo ao inédito título começou com uma vitória por 3 a 0 sobre a Áustria, com dois gols de Mazzola e um de Nilton Santos. Na segunda rodada, o único empate, um 0 a 0 contra a Inglaterra.

O terceiro jogo teve uma das mudanças mais importantes na campanha da Seleção. O técnico Vicente Feola resolveu mexer no time, colocando os atacantes Garrincha e Pelé para enfrentar a União Soviética, que acabou derrotada por 2 a 0, com dois gols de Vavá. O resultado colocou o País de Gales no caminho pelas quartas de final.

Os galeses deram trabalho ao Brasil e venderam caro a derrota, caindo com gol solitário de Pelé, que chapelou um zagueiro na área antes de fazer o seu primeiro gol em Mundiais. Na semifinal os franceses perderam por 5 a 2, com gols de Vavá, Didi e dois de Pelé.