Marcos Assunção admite soco no rosto de Valdivia e critica: 'é um b...'
O volante Marcos Assunção, que defendeu o Palmeiras entre 2010 e 2012, admitiu ter dado um soco no meia chileno Jorge Valdivia durante uma briga interna no clube. Em entrevista publicada pelo jornal Diário de São Paulo nesta terça-feira, o ex-camisa 20 fez duras críticas ao ex-companheiro.
Na segunda-feira, o jornal O Estado de S. Paulo publicou uma entrevista com Valdivia, no qual ele admitia uma briga com Marcos Assunção. Segundo o chileno, “os jogadores estavam bravos com ele, porque sempre ele falava que estava jogando no sacrifício”.
“No fim, ele saía como o cara que estava se matando pelo time sozinho. A discussão foi sobre isso, porque o elenco estava chateado e o Assunção entendeu que era eu quem falava mal dele”, disse Valdivia.
As declarações foram rebatidas com veemência pelo ex-volante palmeirense, sem clube desde que deixou a Portuguesa em 2014. “O Valdivia é um bosta. Está falando essas coisas para sair como o bonzão. Quer tirar o dele da reta”, afirmou Marcos Assunção um dia depois da entrevista do chileno.
“A gente se falou no dia do soco e, depois, nunca mais. Eu nem quero falar com esse cara. Tenho muitos amigos no futebol. Saio de casa tranquilo, ciente de que tive uma carreira limpa, sem polêmicas. Diferentemente do Valdivia, que precisa de segurança para andar na rua. Um monte de gente quer pegá-lo”, disse Assunção.
A briga no vestiário aconteceu em novembro de 2012, antes do empate fora de casa com o Flamengo que rebaixou o clube paulista à Série B do Campeonato Brasileiro. Na ocasião, Marcos Assunção foi chamado por diretores da equipe, que reclamaram do teor crítico de suas entrevistas. O jogador perguntou se Valdivia havia reclamado, e recebeu a confirmação dos dirigentes e do técnico Gilson Kleina. Assunção então pediu para se reunir com os jogadores, e a reunião virou discussão no vestiário. No meio do bate-boca, Valdivia levou o soco.
“O (técnico Gilson) Kleina veio me avisar que o Valdivia queria falar comigo. Eu topei. O cara reclamou do soco, disse que eu o chamei de bundão na frente de todo mundo. Falei para ele: ‘já está feito’. No outro dia, o Valdivia veio me cumprimentar”, contou. “Alguns jogadores vieram me cumprimentar pelo que fiz. Diziam que ele estava merecendo fazia tempo”, completou.
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