Rhodolfo deixou lição ao Grêmio e ela é usada com jovens do time
A saída de Rhodolfo machucou a diretoria do Grêmio, mas virou lição. A maneira como o zagueiro negociou a ida para o Besiktas, da Turquia, incomodou e é usada todo dia como lembrete daquilo que o mercado pode fazer. Com Luan assediado, o time gaúcho se desdobra para estar atento e principalmente ter uma relação de franqueza com o camisa sete. Tudo para evitar um golpe duro outra vez.
“Não vamos vender os garotos, começamos agora a colher os frutos. O Grêmio ainda tem muita coisa para ver deles, eles do Grêmio. Vamos em busca de títulos, de boas campanhas. O assédio pode ser forte, mas aprendemos recentemente. Algumas coisas foram pedagógicas”, disse Romildo Bolzan Jr., presidente do Grêmio.
A pedagogia forçada veio da novela envolvendo Rhodolfo. Por semanas o Grêmio se viu envolvido em um enredo onde não tinha final feliz. O zagueiro já havia acertado salários com o time turco, o contato com o tricolor ocorreu bem depois e criou pressão. A postura das partes, jogando o clube gaúcho contra a parede, irritou a cúpula.
Por conta da valorização e também com uma ponta de temor, o Grêmio se mexeu justamente com o dinheiro que recebeu pelos 50% que tinha de Rhodolfo. Com ele, adquiriu mais 20% do volante Walace e renovou com os outros jovens. Luan e Pedro Rocha. "Estes jovens são o futuro do clube, claro que são ativos, mas certamente não vão nos colocar em uma situação onde o prato já chega pronto. Onde tudo está certo", afirmou Bolzan Jr.
Capitão do time após a saída de Barcos, que foi para o futebol chinês, Rhodolfo deixou uma última contribuição no Grêmio. Mesmo sem querer.
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