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Cruzeiro se aproxima de Mano Menezes, mas se resguarda e define 2ª opção

Mano Menezes não trabalha desde a sua saída do Corinthians, no final do ano passado - Ricardo Matsukawa / UOL
Mano Menezes não trabalha desde a sua saída do Corinthians, no final do ano passado Imagem: Ricardo Matsukawa / UOL

Dassler Marques e Thiago Fernandes

Do UOL, em São Paulo e em Belo Horizonte

01/09/2015 10h44

O Cruzeiro definiu quem é o substituto ideal para Vanderlei Luxemburgo, demitido nessa segunda-feira por conta dos maus resultados. Mano Menezes, que não trabalha desde dezembro, quando deixou o Corinthians para a chegada de Tite, é o nome predileto da diretoria. Ele já foi procurado pelo presidente Gilvan de Pinho Tavares e o acerto depende de detalhes. A expectativa é que o acordo seja firmado nas próximas horas.

O treinador possuía uma proposta vantajosa do futebol asiático, a qual pretendia aceitar. Entretanto, uma passagem rápida pela Toca da Raposa em 1997, ano da conquista da Copa Libertadores da América, pode influenciar em uma mudança para Belo Horizonte. Naquele ano, o técnico estagiou com Paulo Autuori, responsável por conduzir o time ao título da Copa Libertadores da América. O ex-comandante da seleção brasileira não esconde o carinho pelo bicampeão nacional.

O desejo de contar com o técnico partiu de Gilvan de Pinho Tavares. O mandatário não esconde que Mano Menezes é tido como o nome ideal para salvar o Cruzeiro de um inédito rebaixamento e também para comandar a equipe na próxima temporada. Ele, inclusive, é quem se responsabiliza por conduzir as negociações.

Antes de ser procurado pela diretoria cruzeirense, o treinador foi consultado por Internacional e Santos. Contudo, ambos escutaram resposta negativa do estafe do comandante. A justificativa foi sempre a mesma: Mano fazia cursos na Europa e não gostaria de assumir uma equipe no primeiro semestre de 2015.

Segunda opção
Outro nome que agrada à diretoria é Adilson Batista. A passagem pelo time entre 2008 e 2010 faz com que alguns membros sejam a favor de sua contratação. Bruno Vicintin, o novo vice-presidente de futebol, sempre admirou o trabalho do treinador que não trabalha desde a sua demissão do Joinville.

Adilson está em Curitiba, sua cidade natal, desde que ficou sem emprego nesta temporada e não esconde que gostaria de voltar à Toca da Raposa II caso fosse convidado por membros da cúpula.