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Reunião em Zurique pode definir extradição de Marin nesta semana

José Maria Marin, ex-presidente da CBF, está preso desde 27 de maio - Felipe Dana-27.mar.2014/AP
José Maria Marin, ex-presidente da CBF, está preso desde 27 de maio Imagem: Felipe Dana-27.mar.2014/AP

João Henrique Marques

Do UOL, em Zurique (Suíça)

14/09/2015 10h11

A Justiça dos Estados Unidos e Suíça estão próximas de definir o destino de José Maria Marin, preso em Zurique desde 27 de maio. Advogado de Marin, Paulo Peixoto chegou à Suíça nesta segunda-feira e pretende se reunir com o dirigente na quarta-feira. A decisão se Marin será extraditado aos EUA deverá ser publicada até terça-feira na página oficial da Justiça suíça.

Conforme apurou o blogueiro do UOL Ricardo Perrone, a defesa de Marin já trabalha com a possibilidade de o dirigente ser extraditado.

Caso seja confirmada a extradição, a expectativa da defesa é que Marin fique no máximo semanas em regime fechado para depois ser encaminhado para prisão domiciliar enquanto dura o processo, o que já acontece com o empresário J.Hawilla. Marin teria de negociar multa milionária para sair do regime fechado.

A procuradora-geral da Justiça norte-americana, Loretta Lynch, está na Suíça acompanhando o processo com a Justiça local.

Lynch participou nesta segunda de manhã do Congresso Internacional entre Procuradores, em Zurique, e reafirmou que “não haverá mais espaço para corrupção” na Fifa.

“Nós recebemos cooperação do mundo inteiro. Não falo especificamente do Brasil”, disse Loretta, ao ser indagada sobre o provável destino de Marin.

Os sete dirigentes presos em maio integram confederações das Américas. A detenção foi coordenada pela FBI com o suporte da Justiça suíça.