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Com "zoeira" a rivais, Fla turbina redes sociais após chegada de Kibe Loco

Vinicius Castro

Do UOL, no Rio de Janeiro

16/09/2015 06h10

Antonio Tabet, o Kibe Loco, assumiu a vice-presidência de comunicação do Flamengo em 13 de agosto. Figura conhecida na internet pela criação do site de humor e também com a explosão do Porta dos Fundos, o agora dirigente usou de criatividade e aproveitou até aniversários para transformar as redes sociais do clube. Uma espécie de “stand up virtual” foi implantada e agradou aos torcedores.

As iniciativas surgiram no embalo da boa fase do time no Campeonato Brasileiro (veja álbum acima). Provocações aos rivais, principalmente ao Fluminense, foram postadas após as vitórias e levaram os flamenguistas ao delírio. Os aniversários de Renato Gaúcho e do lutador José Aldo abasteceram a festa virtual.

“Fica muito mais fácil brincar quando o time vai bem. A má fase não colabora com o humor. Todo mundo gostou bastante e tivemos ótimas reações. As pessoas podem esperar das redes sociais o mesmo comportamento de um torcedor de bom humor. O Flamengo mais uma vez prova a natureza vanguardista com essas ações”, comentou Tabet.

A brincadeira é bem vista, mas com cautela. O dirigente reafirmou o respeito aos rivais e revelou uma preocupação no trabalho de aproximar o Rubro-negro da torcida através das redes sociais.

“O futebol é divertido, mas se trata de um negócio e envolve muitos profissionais. Apesar de toda a gozação das redes sociais, o Flamengo jamais será desrespeitoso ou cantará vitória antes do tempo. Não daremos combustível ao adversário. Nossas brincadeiras só acontecem depois das partidas. Eu quero que as redes sociais simbolizem exatamente o comportamento de um torcedor do Flamengo”, explicou.

E o trabalho de Tabet não está apenas no que alguns apelidaram de “stand up virtual”. Ele se reuniu recentemente com os presidentes de Google e Facebook no Brasil. O encontro terminou em uma parceria com o Flamengo.

“Foi um acordo para otimizar as redes sociais. Quando se trata de Flamengo falamos de 40 milhões de pessoas. É bom para qualquer empresa se aproximar da massa. É um potencial que não podemos perder. Todo turista só compra um chinelo ou uma camisa do Flamengo quando chega ao Rio de Janeiro. Seremos um material valioso nas Olimpíadas. Não devemos desperdiçar”, concluiu.