Sócios 'enterram' passado e mostram gosto por novo modelo de cartola no Fla
![Márcio Braga, Hélio Ferraz, Patricia Amorim e Kleber Leite não foram lembrados - Folha Imagem, Fla Imagem, Pedro Ivo Almeida/UOL e Vinicius Castro/UOL](https://conteudo.imguol.com.br/c/esporte/d2/2015/08/10/montagem-com-os-ex-presidentes-do-flamengo-marcio-braga-primeiro-a-esquerda-helio-ferraz-patricia-amorim-e-kleber-leite-d-1439241318730_615x300.jpg)
A última quarta-feira (30) marcou o encerramento das inscrições das chapas concorrentes à presidência do Flamengo. Não houve novidades e o pleito de dezembro deve ser confirmado após as análises da Comissão Eleitoral com Eduardo Bandeira de Mello (Chapa Azul), Cacau Cotta (Chapa Branca) e Wallim Vasconcellos (Chapa Verde). Os três são personagens novos na política da Gávea. E com este panorama que o Rubro-negro deve caminhar nos próximos anos.
Um dado revelado na pesquisa encomendada pelo grupo União Rubro-Negra, de Cacau Cotta, mostrou que o passado político do Flamengo foi “enterrado” após a eleição que aclamou Bandeira de Mello em 2012. Dos 381 sócios ouvidos pela empresa “Número Um Contact Center” em uma abordagem espontânea sobre o candidato à presidência, 130 (34%) responderam e conhecidos dirigentes nem sequer foram lembrados.
Apenas um sócio escolheu o ídolo Zico de forma espontânea (veja gráfico abaixo). Cinco flamenguistas citaram possibilidades como o apoio do próprio Galinho ou do atual presidente Bandeira de Mello a um futuro postulante. Parou por aí. Márcio Braga, Marcos Braz, Hélio Ferraz, George Helal, Patricia Amorim e Kleber Leite foram alguns dos conhecidos cartolas que deixaram o panorama sem qualquer menção.
O relatório é surpreendente, pois o Flamengo sempre foi conhecido pela política forte em torno de figuras emblemáticas e que conquistaram títulos no comando. Márcio Braga, por exemplo, é o presidente mais vitorioso da história rubro-negra e ainda tem uma linha fiel de adoradores.
No entanto, a pesquisa é um duro golpe nos flamenguistas mais tradicionais. A mudança política consumada pela atual gestão aparentemente colocou o passado para escanteio e abriu espaço aos novos perfis de dirigentes. É nesta linha que o trio inscrito para a eleição de dezembro duelará nas urnas.
Eduardo Bandeira de Mello lidera com folga a corrida eleitoral. Ele tem 34% das intenções de voto. Wallim Vasconcellos (11%) e Cacau Cotta (7%) seguem a caça ao mandatário. Chama a atenção o número de indecisos: 39%.
Cotta fechou o mês de setembro com o maior índice de crescimento entre os três. O postulante da Chapa Branca cresceu 3,86%, enquanto Wallim caiu de 13% para 11%. Bandeira manteve o percentual. Pela margem de erro, o presidente tem entre 31,4% e 37,4% das intenções de voto. Cacau e Wallim estão empatados tecnicamente na casa dos 10%, com ligeira vantagem para o segundo.
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