Edinho se dispõe a reduzir salário para renovar com o Grêmio

"Tudo vai depender da conversa que tiver com nosso diretor. Estou disposto a tudo e deixei claro que quero ficar. Pelo que aconteceu comigo de treinar separado, voltar e o Roger me dar chance de jogar, acredito que acontecerá algo muito bom aqui e quero participar disso. Vou fazer de tudo para ficar. Se o sacrifício for este, não vai ter problema nenhum", disse em entrevista coletiva. 

 

Edinho chegou ao clube em outro momento financeiro. No começo de 2014, o Grêmio não tinha teto salarial de R$ 150 mil, como hoje. Não cortava os vencimentos mais altos independente do que acontecesse. 

 

Mesmo assim, o vínculo firmado por ele não deu vencimentos muito acima disso. O contrato de Edinho prevê crescimento com número de jogos disputados em uma cláusula de produtividade. Como ele esteve afastado do grupo principal e não disputou um jogo sequer no primeiro semestre, ganhava abaixo do teto. 

 

De volta ao grupo por pedido de Roger Machado, hoje o marcador é uma das primeiras opções no meio-campo. Sempre que requisitado, rendeu o esperado e está em alta com direção e comissão técnica. A renovação é desejo do clube, que deve iniciar negociações tão logo se encerre o Brasileirão. 

 

O Grêmio terá um longo processo de formação de elenco para o ano que vem. São, ao todo, 25 contratos próximos do fim entre o time principal, a base e o grupo de transição.