Messi, Neymar e Suárez. Como colegas de vestiário veem os craques do Barça
A edição de novembro da Revista Barcelona traçou um perfil da linha de ataque mais famosa do mundo: Messi, Neymar e Suárez.
Colegas de vestiário foram convidados para falar sobre o trio MSN. E revelaram histórias e facetas pouco conhecidas dos craques sul-americanos.
Messi, esperando no estacionamento
O convidado para falar sobre o camisa 10 do Barcelona foi o compatriota Mascherano, que relembrou sua chegada ao Camp Nou.
“Eu nunca vou esquecer o dia em que cheguei em Barcelona para assinar com o clube. Quando eu deixei o carro no estacionamento do estádio, vindo direto do aeroporto, eu vi o Leo esperando por mim. Ele tinha treinado de manhã na Cidade Desportiva e foi embora correndo para chegar antes de mim no Camp Nou e me receber. Este ato define exatamente o que é Leo como uma pessoa. Sua imensa qualidade como jogador, ser o número um, às vezes não deixa tempo para reconhecer a sua grande categoria humana. Ele é um cara família muito humilde, simples e generoso com os colegas”, disse o volante argentino.
Desde 2005 nos conhecemos, quando nos encontramos em uma partida para a Argentina. Foi em um amistoso na Suíça contra a Inglaterra. A partir de então, temos tido muitas experiências juntos tanto com o clube como com o conjunto nacional. Mas me lembro especialmente das conversas que tivemos na sala pouco antes da final da Copa do Mundo no Brasil, quando fizemos uma revisão de tudo o que tínhamos passado para chegar até lá. Um caminho que tenho certeza que nos trará mais alegrias”, completou Mascherano.
Suárez? 1 ano e meio de WhatsApp
O encarregado para falar do atacante uruguaio foi um de seus melhores amigos no vestiário azul e grená: Iniesta.
“Luis e eu nos conhecemos há algum tempo porque nós dois temos uma relação profissional com Pepe Guardiola. Muito antes dos rumores de que ele poderia chegar a Barcelona. Na verdade, tivemos quase um ano e meio de contato WhatsApp antes de nos encontrarmos pela primeira vez em um amistoso entre Espanha e Uruguai. Mantivemos um bom relacionamento e nos apoiávamos quando sabíamos que o outro não estava em um bom momento", disse o meio-campista, que relembrou do início difícil de Suárez no Barcelona.
“Para ele, o início em Barcelona não foi fácil porque não podia treinar por causa da pena. Quando ele pôde começar a fazer parte do cotidiano, a adaptação foi rápida, pois, além de mim, também conhecia outros jogadores como Mascherano ou Leo. Luis é um cara que está sempre disposto, sempre com um sorriso e traz uma grande atmosfera para o vestiário. Ele é um grande parceiro, que conheceu muitos países e teve muitos companheiros. Quando, como no caso, conseguem falar bem de você nas diferentes equipes onde esteve, é ??um sinal muito bom de que você deve ter feito algo de bom”, completou Iniesta.
Neymar, o ‘escolhido’
Adriano foi designado para falar sobre Neymar. E relembrou os tempos de "filé de borboleta" do Menino da Vila.
“Eu ainda estava jogando pelo Sevilla quando me falaram sobre um menino de Santos. Um ‘garoto prodígio’, como dizem no Brasil. Logo depois começaram a sair imagens suas, com aquelas camisas que eram de tamanhos muito maiores. Na Copa América 2011 nos conhecemos pessoalmente e ele já soava como um jogador para o futuro dos grandes clubes da Europa", explicou o lateral brasileiro
"No Brasil, são 200 milhões de pessoas e 10% querem ser jogadores de futebol quando são pequenos. Para um escolhido como ele, além de um imenso talento, são básicos a educação e os valores recebidos em casa. Já se via desde muito pequeno que ele era diferente por isso e por seu carisma”, acrescentou Adriano.
"Ele chegará onde ele quiser. Não tem limite, se supera a cada ano. É algo pessoal que ele tem e tem companheiros espetaculares ao lado que também somam e ajudam muito a melhorar no sei crescimento. Se ele continuar ao longo deste caminho será um dos maiores do Brasil, como Rivaldo, Ronaldo, Ronaldinho e Kaká. Os jogadores que ganharam a Bola de Ouro. E ele também certamente irá ganhar. Está no caminho certo”, finalizou o compatriota.
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