Inter entrega defesa e alega doping involuntário em dupla de volantes
O Internacional apresentou, nesta segunda-feira (16), sua defesa prévia no caso envolvendo Nilton e Wellington junto ao STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva). O clube alega doping involuntário nos textos e aguarda o agendamento do julgamento ainda para o mês de novembro. A dupla segue suspensa preventivamente.
Revelado uma semana atrás, o caso da dupla de volantes mobilizou o Inter. O clube contratou o mesmo escritório que defendeu Suárez no episódio da mordida em Chiellini, durante jogo entre Uruguai e Itália, na Copa do Mundo de 2014.
A defesa do Inter não acredita que o clube possa ser denunciado, juntamente com os atletas. A procuradoria do STJD, contudo, preferiu não descartar a possibilidade, por considerar o caso inédito. A linha adotada pelo clube é de que a substância proibida não foi usada para tirar vantagem nas competições, mas acabou sendo ingerida por estar na fórmula de medicamento usado pelos jogadores.
Nilton e Wellington testaram positivo para hidroclorotiazida, um diurético proibido no Regulamento de Controle de Doping da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e pela Agência Mundial Antidoping (AMA).
Os dois jogadores foram afastados do elenco principal do clube gaúcho enquanto a tese de defesa foi estruturada. Eles devem aguardar o andamento do julgamento para voltar às atividades com o restante do elenco.
O Internacional nega com veemência que tenha submetido o restante do elenco a testes para apurar possíveis novos casos. O clube, porém, preferiu não entrar em detalhes sobre como Nilton e Wellington consumiram os diuréticos.
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