Grêmio admite negócios difíceis e reitera política: "Fora de leilão"
Os alvos do Grêmio se tornaram também desejo de outros clubes. Dentro e fora do Brasil. Foi assim com Lucas Zelarayán, do Belgrano-ARG, e agora também está igual com Henrique, do Napoli-ITA. Só que o time gaúcho bate pé e garante que não entrará em disputa com outros interessados. Até por conta de sua política financeira.
Henrique, ex-Palmeiras, é o caso mais recente. Já com salários acertados, o sonho de reforço do Grêmio virou alvo do Flamengo. E o time carioca avançou casas importantes para anunciar o jogador. Diante do assédio de um time com maior poderio financeiro, o tricolor recua.
“O Henrique tem vários clubes interessados, ele tem uma trajetória significativa. Mas a gente vai trabalhar dentro da nossa realidade financeira. O Grêmio não vai participar de nenhuma negociação que fuja de seus princípios de mercado. Se não deu, vamos buscar outro”, disse Rui Costa, diretor executivo do Grêmio.
A posição já foi adotada com Zelarayán, destaque do Belgrano no último campeonato argentino. O Grêmio, contudo, chegou a mudar a forma de pagamento de sua proposta. O Tigres-MEX entrou no circuito e dificultou o acerto por oferecer dois milhões de dólares a mais.
“O Grêmio não entra em leilão. Encontramos nomes, temos uma lista de alternativas e seguiremos dentro da nossa política. O Grêmio fica fora de leilão, podemos garantir”, afirmou Romildo Bolzan Jr., presidente do clube.
O acerto mais recente é que Wallace Oliveira, 21 anos. Revelado pelo Fluminense, o lateral pertence ao Chelsea e está cedido ao Carpi-ITA. Grêmio e os agentes do jogador ultimam detalhes para anunciar um empréstimo até dezembro de 2016.
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