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Maior reforço do Atlético-MG comemorou 2015. E já prevê 2016 melhor

Lucas Pratto foi o principal nome do Atlético-MG na atual temporada - Bruno Cantini/Atlético-MG
Lucas Pratto foi o principal nome do Atlético-MG na atual temporada Imagem: Bruno Cantini/Atlético-MG

Thiago Fernandes e Victor Martins

Do UOL, em Belo Horizonte

29/12/2015 06h00

Lucas Pratto foi o grande nome do Atlético-MG neste ano. Contratado junto ao Vélez Sarsfield, em janeiro, com o rótulo de melhor jogador do Campeonato Argentino, o atacante não decepcionou e precisou de pouco tempo para se tornar ídolo da torcida. As boas apresentações, inclusive, refletem nos números. Ele é o jogador que mais participou de lances de gol da equipe na atual temporada.

Presente em 55 das 64 partidas do time comandado por Levir Culpi até as rodadas finais do Brasileirão, o camisa 9 balançou as redes adversárias em 23 oportunidades e deu oito assistências para os seus companheiros celebrarem. O argentino, portanto, influenciou em 31 dos 104 gols assinalados pela equipe em 2015.

O centroavante participou de 29,8% dos gols feitos pelo Atlético na atual temporada e a boa forma rendeu-lhe a artilharia do elenco em três competições distintas: Campeonato Mineiro (com seis), Copa Libertadores da América (com três) e Campeonato Brasileiro (com 13). A única competição que não contou com gols do atleta foi a Copa do Brasil. Ele passou em branco nos dois jogos do time contra o Figueirense.

Lucas Pratto ainda balançou a rede do Shakhtar Donetsk, da Ucrânia, em amistoso disputado no início do ano, no estádio Independência. Na ocasião, o time do Brasil venceu o europeu por 4 a 2 e o camisa 9 foi quem abriu o placar no Campo do Horto.

O bom ano fez com que o jogador tenha celebrado o futebol apresentado na Cidade do Galo. Ele, porém, não esconde a decepção com a ausência de títulos de expressão.

"Foi bastante bom. Obviamente que queria finalizar, depois de ter brigado por todo ano, conseguindo o título. Na Copa Libertadores saímos muito cedo, mas fiz três gols em seis jogos que joguei. No Mineiro fomos campeões. Creio que foi um bom ano. A velocidade na Liga Brasileira é um pouco maior que na Liga Argentina, mas o ano, no geral, foi muito bom. A adaptação foi mais rápida do que eu esperava e creio que no próximo ano vá ser muito melhor”, afirmou.