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Presidente do Bahia justifica afastamento de zagueiro: jogos péssimos

Zagueiro Gabriel Valongo segue treinando separado no Bahia - Divulgação/Bahia
Zagueiro Gabriel Valongo segue treinando separado no Bahia Imagem: Divulgação/Bahia

Do UOL, em São Paulo

17/02/2016 15h30

Titular do Bahia no fim de 2015, Gabriel Valongo acabou afastado pela diretoria no início da pré-temporada de 2016 e, desde então, treina separado do grupo. Nesta quarta-feira, através do Twitter, o presidente Marcelo Sant’Ana e o vice Pedro Henriques deram mais detalhes sobre o afastamento do zagueiro e justificaram a decisão que foi tomada.

Um dos argumentos do presidente foi o desempenho do time com Valongo em campo. “Em números, no Bahia. Duas vitórias, um empate e quatro derrotas. Defesa tomou 11 gols. Fez dois grandes jogos, um bom, um mais ou menos, um ruim e dois péssimos”.

Marcelo Sant’Ana ainda relembrou a estreia ruim do zagueiro em agosto de 2015, contra o Sport, pela Copa Sul-Americana. O time tricolor perdeu de 4 a 1 na Ilha do Retiro e foi eliminado. Ainda segundo o presidente, ele estava acima do peso na ocasião.

“Valongo estreou contra o Sport 33 dias depois [da apresentação] com porcentagem de gordura acima da chegada. Teve uma segunda chance. Não correspondeu no dia a dia”, acrescentou o presidente.

E não foi só Marcelo Sant’Ana quem falou sobre o afastamento do zagueiro. Pedro Henriques também utilizou o Twitter para responder perguntas de internautas, e comentou sobre o caso. “Valongo: avaliação técnica e comportamental”, disse o dirigente para justificar o porquê de o zagueiro não estar mais atuando no time principal.

Outro lado

Gabriel Valongo, por sua vez, concedeu entrevista à CBN Salvador na última terça-feira, antes das ‘justificativas’ dos dirigentes, em tom de desabafo.

“Eu só queria voltar para o elenco. Seria o jogador mais feliz do mundo. Quando cheguei, meu afastamento já estava decretado. Não entendi por que, mas respeito. Recebi propostas e recusei com esperança de atuar pelo Bahia”, afirmou o zagueiro.

“Voltei a trabalhar forte, tanto no Bahia separado e com um personal. Me preparando para as propostas que estão chegando. Se tiver que voltar ao Bahia voltarei, o desejo de vestir a camisa do Esquadrão é muito grande, mas se não for da vontade de Deus eu seguirei minha vida”, acrescentou Valongo.