CAS rejeita pedido de príncipe jordaniano, e eleição da Fifa é mantida
A Corte Arbitral do Esporte (CAS), na Suíça, rejeitou recurso do candidato Ali Bin Al-Hussein e manteve a data da eleição à presidência da Fifa, agendada para esta sexta-feira. O príncipe jordaniano acionou o Tribunal exigindo a suspensão da eleição, alegando que o sistema de votação era obscuro, o que poderia gerar negociações ilícitas entre os envolvidos.
Terão direito a voto as 209 federações filiadas à Fifa. O voto é secreto e não são permitidos celulares na urna. Mas Ali Bin alega que não há um controle rigoroso para evitar que um candidato fotografe o voto. Com o atual modelo de urna, é mais difícil identificar um candidato que queira fotografar a cédula, diz o príncipe.
O candidato jordaniano queria que houvesse controle rígido e ofereceu, inclusive, urnas que facilitariam a visualização dos candidatos. A preocupação de Al-Hussein era com federações nanicas, que poderiam ser alvos de suborno por parte dos principais candidatos.
“Eu defendia urnas transparentes para que pudessem votar com consciência sem se preocupar. Lamento que o sistema tenha colocado tudo isso para baixo. O único aspecto positivo da decisão de hoje é que a mídia vai acompanhar de perto cada movimentação e evidências de alguém que queira fotografar a cédula”, lamentou Al-Hussein.
Ao todo, cinco candidatos concorrem ao posto maior da Fifa: Al-Hussein, Gianni Infantino, Salman Al-Khalifa, Jerome Champagne e Tokio Sexwale.
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