Árbitro relata racismo em duelo entre Chapecoense e Joinville
A partida entre Chapecoense e Joinville no último domingo teve um caso de racismo relatado pelo árbitro Sandro Meira Ricci. Na súmula da partida, o juiz disse que Sergio Luiz Ferreira de Jesus, massagista da Chapecoense, reclamou de ofensas racistas.
De acordo com o relato da arbitragem, Sergio foi chamado de “macaco, filho da p...” por torcedores da arquibancada. As ofensas aconteceram depois que ele pediu calma para os torcedores.
"Por volta dos 10 minutos do 2º tempo, o 4º árbitro presenciou alguns torcedores da Chapecoense que estavam próximos ao banco de reservas da própria Chapecoense, fora do alambrado, proferirem alguns xingamentos (burro, filho da p...) a comissão técnica, sendo que o policiamento foi acionado para conter os ânimos. Ao final do jogo, fui informado pelo Supervisor da Chapecoense Sr. Emerson Fabio Di Domenico e pelo Massagista Sr. Sergio Luiz Ferreira de Jesus que naquele incidente ocorrido aos 10 minutos, acima descrito, um torcedor chamou o Massagista da Chapecoense de "macaco, filho da p...", após o mesmo pedir calma aos torcedores. Sendo que, este último evento não foi presenciado pelo 4º Árbitro”, diz a súmula.
No momento da ofensa, o Joinville vencia a partida contra a Chapecoense por 2 a 0. No fim, o jogo acabou 3 a 1 para o time visitante.
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