Vice do Cruzeiro explica demissão de Deivid: "Perdeu dois jogos decisivos"
A diretoria do Cruzeiro informou, na noite desse domingo (24), que o Deivid não seguiria como técnico do clube. As explicações só vieram na tarde desta segunda-feira (25). O vice-presidente de futebol Bruno Vicintin convocou entrevista coletiva e se pronunciou sobre o caso. Ele apontou as eliminações na Primeira Liga e no Campeonato Mineiro como preponderantes para a decisão da diretoria:
O dirigente foi até mais específico. Ele atribuiu a demissão do ex-centroavante às derrotas para Fluminense, por 4 a 3, no Mineirão, pela segunda rodada da Liga, e para o América-MG, por 2 a 0, no duelo de ida da semifinal do Estadual.
“Infelizmente, ele perdeu dois jogos que decidiram o nosso destino em duas competições. A decisão por efetivar o Deivid foi para manter um trabalho que vinha sendo feito, que vinha dando resultados. No futebol, às vezes, você tem derrotas que influenciam na competição e a decisão foi tomada por isso”, afirmou.
O dirigente crê que foi dado o tempo necessário para Deivid desenvolver um bom trabalho e manter os resultados obtidos por Mano Menezes entre setembro e dezembro do ano passado:
“A gente dá liberdade para o treinador. O dirigente tem que avaliar o trabalho e dar um tempo para esse trabalho ser feito. A gente deu um tempo para manter o trabalho que foi feito e manter os resultados. O trabalho começou com resultados magros, mas com vitórias. Depois teve uma crescente. Tivemos uma derrota para o América, em que jogamos mal definitivamente”, afirmou.
“O cruzeirense está acostumado a grandes vitórias, a grandes times. Os resultados, quando são por um gol de diferença, geram insatisfação da torcida. Quando os resultados estão vindo, amenizam as cobranças. Quando eles não vêm, a cobrança cresce muito”, acrescentou.
Questionado se o novo comandante do Cruzeiro terá a obrigação de vencer as partidas por margens maiores de gols e terá a obrigação de faturar as competições que serão disputadas no decorrer do ano, Bruno Vicintin demonstrou flexibilidade
“Depende muito da competição. A gente tinha uma programação, mesmo se não fosse campeão dos torneios, de chegar um pouco mais longe. A obrigação de ser campeão está no DNA do Cruzeiro. Se não for campeão, precisa de uma campanha que satisfaça o nosso torcedor”, concluiu.
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