Gerson voltará para Roma em junho. Mas clima com italianos não é nada bom
Destaque do Fluminense em 2015, Gerson foi vendido para a Roma por 16 milhões de euros (cerca de 60 milhões na época). No fim do ano, viajou para a Itália e foi informado que não teria espaço no elenco por conta do excesso de estrangeiros. Voltou ao Tricolor para manter o ritmo de jogo até junho, quando, enfim, começará sua trajetória no time europeu. Porém, antes mesmo de chegar à capital italiana, o meia vê um clima pesado com seus novos comandantes.
E muito disso tem a ver com o relacionamento fora de campo. No início do ano, a Roma não tinha qualquer interesse de emprestar Gerson para o Fluminense. Queria que o jogador iniciasse o período de adaptação à Europa mesmo que não ficasse inicialmente na equipe. A ideia era emprestar para outro time da Itália ou até mesmo ficar apenas treinando no novo clube.
Foi justamente essa situação que causou o primeiro desgaste entre Gerson e Roma. O pai do atleta insistiu tanto no desejo do filho em voltar ao Brasil que criou uma situação não tão agradável. Mesmo assim, os italianos decidiram ceder e liberar o meia para voltar ao Brasil por seis meses. O jogador foi bem, retomou a titularidade e se tornou importante para o Tricolor.
Tanto que teve início uma conversa para tentar que Gerson ficasse novamente até o fim de 2016. O pai e empresário de Gerson, Marcos Antônio Silva, conhecido como Marcão, deu a entender que isso era uma opção. Foi o suficiente para o diretor esportivo da Roma, Walter Sabatini, dar declarações contundentes à imprensa italiana.
“As palavras do pai de Gerson me importam pouco. A definição mais adequada para ele é charlatão. Compramos o filho, não o pai. Ele [Gerson] vai fazer o que tem de ser feito. Spalletti [treinador da Roma] vai conseguir extrair o talento do jogador”, disse o dirigente ao site Pagine Romaniste.
As declarações mostram o quanto o clima anda pesado na relação entre Gerson e Roma. Isso, porém, não impede o clube italiano de depositar confiança no futebol do armador. O brasileiro precisará se adequar à forma de trabalho da equipe, que, por exemplo, tirou o argentino naturalizado italiano Pablo Oswaldo do clube.
O Fluminense já gastou todo o dinheiro envolvido na negociação por Gerson. A equipe italiana ainda tem algumas parcelas para pagar, mas o clube carioca já antecipou a quantia em um banco internacional para fazer contratações no início do ano, além de quitar dívida referente à construção do centro de treinamento.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.