Grêmio se irrita com demora e marca reunião para avaliar compra da Arena
O Grêmio está cansado da longa negociação para compra da gestão da Arena. O clube marcou uma reunião para o fim da tarde desta quarta-feira e nela poderá definir os próximos passos. Não está totalmente afastada a possibilidade de desistência. A ideia é dar um ultimato à OAS para definição de venda ou não da administração do estádio que recebe os jogos do Tricolor desde o início de 2013.
Tudo está acordado há mais de um ano. Avanços consistentes foram dados recentemente. Por detalhes que o anúncio e formalização da compra não ocorreu nas festas de aniversário do Grêmio em 2015, no mês de setembro. Mas novos entraves atrapalharam.
"O Grêmio está se irritando com sempre o surgimento de coisas novas que atrapalham a negociação. É algo muito complexo", disse o presidente Romildo Bolzan Júnior ao UOL Esporte.
Por isso o clube marcou uma reunião para tratar de suas próximas atitudes. Nesta quarta-feira, o encontro poderá definir o tom adotado nos próximos passos. Não está totalmente afastado o fim das conversas e a desistência da compra da gestão.
Problemas da OAS
A OAS passa por problemas na Justiça. Em recuperação judicial, a empresa tem dificuldades de negociação e acordos. Mesmo que seu plano de recuperação já tenha sido homologado nos tribunais de São Paulo, o clube age com cautela sobre a possibilidade de reversão.
Enquanto isso, há uma preocupação sobre a entrega do Olímpico. O Grêmio só quer entregar o estádio quando tiver total garantia que nenhum problema poderá reverter a negociação. Já a empresa pensa o contrário e quer receber o 'Velho Casarão' - que será demolido e dará lugar a um empreendimento imobiliário - imediatamente.
O estádio que recebeu as maiores glórias da história gremista home encontra-se destruído. Abandonado, apenas com segurança do clube em uma das entradas, o local é alvo de vandalismo e depredações.
Os próximos passos da negociação dependem da reunião gremista nesta tarde. A compra da gestão da Arena já está acertada. O Grêmio pagará R$ 2 milhões por mês durante seis anos para a construtora. O valor, após este período, cai gradativamente e acaba em 20 anos.
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