Colômbia volta a frustrar os EUA e termina a Copa América em terceiro
Estados Unidos e Colômbia voltaram a ficar frente a frente neste sábado pela Copa América. As duas seleções já tinham se enfrentado na estreia da competição. A exemplo do que aconteceu naquela oportunidade, os colombianos ganharam. Um gol de Bacca no primeiro tempo, após boa jogada de James Rodríguez, definiu a vitória por 1 a 0 que deu ao país o terceiro lugar na competição.
Foi o melhor resultado da Colômbia na Copa América desde 2001, quando conquistou o único título do torneio. Já os EUA igualam o quarto lugar que alcançaram na edição de 1995, disputada no Uruguai.
James tem atuação decisiva para triunfo colombiano
O craque mostrou em campo o motivo pelo qual é o principal jogador da seleção colombiana. Aos 11 minutos, recebeu de Cuadrado na entrada da área e bateu com força, exigindo grande defesa de Howard. Em um outro lance, já no segundo tempo, foi acionado pela esquerda por Cardona, chutou cruzado e viu a bola passar perto. Além destas duas finalizações, ele foi bastante ativo na construção das ações ofensivas e acionou bastante os companheiros em boas posições. Mas a principal participação dele foi no gol de Bacca. James deu um toque de leve por cima da marcação e achou Arias, que tocou para Bacca balançar as redes.
Goleiros viram protagonistas em jogo aberto
Não foi só James que brilhou. Os dois goleiros também tiveram desempenhos dignos de aplausos. Howard, por exemplo, nada pôde fazer para evitar o gol de Bacca no primeiro tempo e também ficou sem ação em uma bela finalização de Cuadrado que bateu na trave na segunda metade, mas trabalhou muito bem em várias outros lances que os colombianos criaram e acabou sendo fundamental para evitar uma derrota mais elástica. Ospina também brilhou do outro lado. A principal intervenção aconteceu em uma cobrança de falta de Dempsey, em um momento no qual os EUA pressionavam.
Colômbia continua criando após o gol, mas deixa espaços
A Colômbia ficou um pouco mais com a bola e buscou bastante o jogo pelos lados. Abriu o placar com Bacca no primeiro tempo, após boa jogada de James, e já havia criado algumas boas oportunidades antes disso. O problema é que deu espaços para o adversário também atacar e construir chances perigosas, principalmente por causa dos desarmes que os EUA aproveitavam para sair rapidamente para o ataque. Ao longo do segundo tempo, não faltaram chances para ampliar. James viu um chute cruzado passar muito perto, e Cuadrado tentou dar um toque de cobertura ao perceber Howard adiantado, mas a trave evitou que o golaço acontecesse. Algumas outras chances apareceram, e Howard trabalhou muito bem para salvar os EUA. Só que a Colômbia continuou dando espaços para o oponente atacar e ameaçar.
EUA também criam, mas pecam na hora de concluir as jogadas
Apoiada pela torcida, a seleção dona da casa usou bastante os desarmes para ameaçar e também conseguiu chegar na área nas vezes em que teve de criar jogadas desde o início. O problema foi concluir as jogadas criadas. Em algumas oportunidades, a defesa colombiana apareceu para fazer o corte com precisão e afastar a bola de perto da área. Em outras, a finalização pecou. Quando nada disso aconteceu, Ospina surgiu para atrapalhar. O principal símbolo disso foi uma grande defesa que ele fez em uma cobrança de falta de Dempsey no início do segundo tempo.
Ficha técnica
ESTADOS UNIDOS 0 X 1 COLÔMBIA
Local: Estádio da Universidade de Phoenix, em Phoenix (Estados Unidos)
Data: 25 de junho de 2016 (Sábado)
Horário: 21h (de Brasília)
Árbitro: Daniel Fedorczuk (URU)
Assistentes: Richard Trinidad (URU) e Luis Sanchez (VEN)
Cartões amarelos: Besler, Jermaine Jones, Orozco (Estados Unidos); Jeison Murillo, Cuadrado (Colômbia)
Cartões vermelho: Orozco (Estados Unidos); Santiago Arias (Colômbia)
Gol: Bacca (Colômbia), aos 31 do 1º tempo
ESTADOS UNIDOS: Howard; Yedlin, Besler, Orozco e Cameron; Jermaine Jones, Bradley (Nagbe), Zardes e Bedoya (Pulisic); Dempsey e Bobby Wood.
Técnico: Jürgen Klinsmann
COLÔMBIA: Ospina; Santiago Arias, Cristian Zapata, Jeison Murillo e Fabra; Daniel Torres, Celis (Stefan Medina), James Rodríguez e Cardona; Cuadrado (Moreno) e Bacca (Martínez).
Técnico: José Pekerman
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