O que mudou no Chile e na Argentina desde a última decisão há um ano?
Quase um ano depois, Chile e Argentina voltam a se enfrentar na final da Copa América, no próximo domingo (26), a partir das 21h (horário de Brasília). Apesar do pouco tempo desde a última decisão, as duas seleções passaram por mudanças importantes. Desde o fim do ciclo de técnico e jogadores, passando por novas caras de ambos os lados até o novo momento vivido por alguns jogadores.
Chile sob nova direção…
No Chile, a principal mudança está na beira do campo. O badalado Jorge Sampaoli deixou o comando dos atuais campeões da América e acertou com o Sevilla. Em seu lugar, assumiu Juan Antonio Pizzi, que manteve a característica do domínio da posse de bola, mas verticalizou mais o jogo chileno.
...e sem Valdivia
Uma das principais mudanças do Chile depois de um ano é a ausência de Valdivia, velho conhecido da torcida brasileira que não figurou sequer na pré-lista do novo técnico para a Copa América. Outra mudança sensível para esta final será o equilíbrio na arquibancada, uma vez que no ano passado o Chile havia conquistado o título inédito diante de torcida apaixonada no Estádio Nacional na capital Santiago.
Argentina sem Tevez…
Do outro lado do confronto, a mudança mais sensível é a ausência de Carlitos Tevez, que não foi convocado por Tata Martino para a Copa América. Um ano atrás, o atacante do Boca Juniors não era titular, mas costumava entrar no decorrer das partidas. Agora, assistirá à final do sofá.
…mas com Higuaín em grande fase
Higuaín vive seu melhor momento na Argentina. Muito criticado por desperdiçar chances claras de gol na final da Copa do Mundo em 2014 e da Copa América no ano passado, o atacante vem de grande temporada pelo Napoli e levou o bom momento à seleção. Para chegar à decisão, ele marcou dois gols contra os EUA na semifinal e balançou as redes duas vezes contra a Venezuela nas quartas. Passou em branco na fase classificatória, mas não se pode reclamar dele no mata-mata até aqui.
Messi vive estado de graça
No ano passado, Messi vinha da conquista da Tríplice Coroa (Campeonato Espanhol, Copa do Rei e Liga dos Campeões) com o Barcelona e fez uma boa Copa América. Apareceu em momentos importantes e liderou a Argentina à final. Na decisão, já na prorrogação, ele fez grande jogada partindo do meio de campo que terminou com grande chance perdida por Higuaín. Mas foi criticado pela postura, não chegou ao título e ficou com o sabor amargo do vice-campeonato.
Agora, também após temporada vitoriosa em Barcelona, Messi vive estado de graça dentro e fora de campo nos EUA. É o vice-artilheiro da competição com cinco gols e deu quatro assistências em cinco jogos. Fora o show de bola que tem proporcionado aos americanos e sul-americanos residentes nos EUA. Ganhou nova música dos argentinos e foi comparado com Michael Jordan pela mídia norte-americana. Se for campeão, tem tudo para ser eleito o craque da Copa América Centenário.
E Di Maria?
Angel Di Maria é uma das grandes incertezas para a final da Copa América Centenário. Caso jogue contra o Chile no próximo domingo, será uma das diferenças diante da decisão no ano passado. Com lesão muscular, assim como na final da Copa do Mundo, o craque do PSG perdeu a final em Santiago. E o “fantasma” das lesões voltou a assustá-lo nesta Copa América.
Após gol, assistência e boa partida contra o próprio Chile na primeira rodada da fase de grupos, Di Maria sentiu lesão muscular no jogo seguinte e ficou toda a campanha da Argentina em recuperação. Na última quinta, participava normalmente do treino com os colegas, quando sentiu desconforto muscular no mesmo local da contusão, deixou a atividade mais cedo e logo virou a grande dúvida para a decisão.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.