Tite sugere alternativa a final em pênaltis e exalta jogo coletivo do Chile
O novo técnico da seleção brasileira, Tite, acompanhou in loco a final da Copa América Centenário entre Chile e Argentina neste domingo. Após a vitória dos chilenos nos pênaltis, o treinador apontou a equipe comandada por Juan Antonio Pizzi como a responsável pelo melhor futebol coletivo da América do Sul – à frente de Argentina, Brasil e Chile.
“Não sei avaliar no patamar mundial, mas no jogo coletivo é emblemático, é forte. Aí ele potencializa as individualidades. Talvez o jogo coletivo do Chile seja hoje o melhor da América do Sul”, declarou Tite, em entrevista ao canal de TV por assinatura SporTV, destacando a atuação das duas equipes na decisão deste final de semana.
“(Foi um) jogo de qualidade técnica e nível de concentração muito alta, alternando momentos de uma equipe mais leve, que flutua, com triangulação e mais entrosado - o Chile. A qualidade técnica e individual da Argentina… Não precisa falar de Messi. O Chile está muito forte”, declarou também.
O treinador destacou a “importância de assistir jogos” como a final da Copa América, agora que está à frente da seleção para ir se “ambientando a essa nova situação”. “A ficha ainda não caiu”, reconheceu.
Em sua entrevista, o treinador fez questão de destacar ainda a pressão sobre a seleção argentina pela falta de títulos. Para Tite, poderia haver uma alternativa menos “desumana” às cobranças de pênaltis para decisões como a deste domingo.
“Eu tenho uma opinião formada a respeito de penalidades máximas: é desumano. Devíamos, não sei, criar um outro tipo de decisão. Claro que há qualidade técnica, equilíbrio emocional, mas poderia ser de outra forma”, afirmou.
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