Santos apresenta projeto de arena com 27 mil lugares e custo de R$ 450 mi

As arquibancadas ficarão atrás dos gols. Do lado leste serão construídos o setores de cadeiras, enquanto do lado oeste o setor de camarotes e produtos Premium. O estacionamento terá capacidade para dois mil veículos, mas pode ser aumentado para quatro mil, conforme a demanda. 

 

Modesto Roma alega que não escolheu a construção da nova Arena em São Paulo por dois motivos: o projeto na capital custaria mais de R$ 1 bilhão e teria muitas concorrências com casas de eventos, além das arenas de Palmeiras e Corinthians. 

 

"Em São Paulo, você concorreria com casas de espetáculos grandiosas. Já em Santos, não existe uma casa de eventos com lugar para mais de 10 mil pessoas”, afirmou o mandatário santista. 

 

O Santos terá 40% da participação societária, enquanto 60% ficará com os investidores responsáveis pela construção. O clube paulista ainda terá direito a 12,5% da bilheteria nos cinco primeiros anos, 15% dos seis aos dez anos, 17,5% dos 11 aos 15 anos, e 40% a partir dos 16 primeiros anos. 

 

O estádio deve ser construído no terreno da União, cedido a Associação Atlética dos Portuários de Santos, clube que atualmente sobrevive de shows e pequenos eventos esportivos. Santos e investidores ainda negociam outra parte do terreno, onde está localizado o estádio Ulrico Mursa, da Portuguesa Santista. 

 

O consórcio do grupo português TBZ será o responsável pela construção do novo estádio do Santos. Vale ressaltar que a ideia da TBZ é construir uma Arena para ser utilizada pelos três clubes da cidade – Santos, Portuguesa Santista e Jabaquara.