Projeto de futuro para goleiro da base ameaça indicado de Felipão no Grêmio
No início deste mês, o Grêmio renovou o contrato do goleiro Léo, atualmente terceiro na hierarquia técnica. A assinatura até 2020 deu início a um projeto a longo prazo com ele, no mesmo molde do que ocorreu com Marcelo Grohe. Com isso, o próximo passo será virar primeiro suplente, ameaçando a renovação de Bruno Grassi, indicado por Felipão ao clube.
A contratação de Grassi ocorreu depois do Campeonato Gaúcho de 2015, em que foi o melhor goleiro da competição defendendo o Cruzeiro-RS. Na ocasião, Luiz Felipe Scolari não acreditava na capacidade de Tiago Machowski (que hoje está afastado do elenco principal após uma série de falhas) e queria um suplente para Marcelo Grohe, repetidamente convocado para seleção brasileira. Léo era considerado muito jovem.
Grassi assinou por duas temporadas e seu vínculo vai até abril do ano que vem. E mesmo tendo começado como terceiro reserva, ele passou a ganhar oportunidades a partir dos erros de Machowski. Fez cinco partidas no ano passado e mais sete neste ano. Não cometeu grandes erros, não teve jogos de muito destaque.
Só que a ideia de firmar Léo, trabalhada internamente, pode barrar sua permanência no Grêmio. Mesmo que não exista qualquer reclamação sobre a conduta de Grassi, o vínculo não deve ser ampliado para que o mais jovem dê 'um passo à frente' no escalonamento dos goleiros.
Pesa em favor da manutenção dele, porém, a falta de jovens para subir ao principal. Internamente o Grêmio sabe que não tem grandes apostas nos times mais velhos da base para acrescentar ao time de cima, mesmo como quarto goleiro ou terceiro. Tanto que nos treinamentos há um revezamento entre os atletas do time de transição.
Direção espera o momento certo
Enquanto não há qualquer garantia de renovação para Grassi, a direção do Grêmio aguarda o melhor momento para tratar do tema. Como o vínculo vai até abril do ano que vem, na avaliação da direção não é apropriado decidir isso apressadamente.
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