Por que Riascos não pagou multa de R$ 3 milhões para rescindir com Cruzeiro
Duvier Riascos jamais teve a intenção de desembolsar os R$ 3,2 milhões impostos pela Justiça do Trabalho para rescindir contrato com o Cruzeiro. O valor, inclusive, chegou a irritar Mauro Bousquet, empresário do centroavante.
O colombiano pretende quebrar o vínculo com os mineiros por meio de ação registrada na 27ª Vara do Trabalho de Belo Horizonte e tenciona receber pouco mais de R$ 5 milhões de indenização. Após audiência que não contou com a presença do jogador, os magistrados marcaram novo encontro para maio de 2017.
O atleta e os seus representantes, portanto, optaram por não desembolsar o montante imposto pela Justiça do Trabalho para rescindir o compromisso com o Cruzeiro. A data limite para o depósito era essa segunda-feira (5), conforme definido em juízo.
Desde que o jogador se recusou a se reapresentar na Toca da Raposa II e preferiu viajar à Colômbia, em julho passado, a diretoria mineira optou por suspender os seus vencimentos – avaliados em R$ 235 mil mensais. Como o gringo rejeitou o chamado à época, a cúpula se baseou nas leis desportivas para interromper o pagamento dos salários.
Recentemente, em entrevista ao UOL Esporte, o agente de Riascos, Mauro Bousquet, destacou que este é um momento de reflexão para o atleta. O empresário descartou que exista a possibilidade de mudança nos próximos meses: "Não existe nada (em relação ao futuro do Riascos). Agora é só um momento para refletir", afirmou.
O atacante defendeu as cores do Cruzeiro pela última vez em 17 de julho passado, na derrota por 2 a 0 para o Fluminense, no estádio Giulite Coutinho, em Mesquita. Na ocasião, o atleta estrangeiro queixou-se da situação na Toca da Raposa II e deu a seguinte declaração:
"Não está normal, não estou feliz por tudo isso que está acontecendo. Temos que procurar uma solução, não podem tirar minha felicidade para vir jogar nesta m... aqui", disse em entrevista à Rádio Itatiaia.
Desde então, Riascos foi afastado pelo departamento de futebol do Cruzeiro e sequer retornou a Belo Horizonte, alegando ameaças por parte da torcida. O colombiano seguiu no Rio de Janeiro após o episódio e tentou transferência para o Vasco. Mas acabou retornando à terra natal sob orientação de seu estafe.
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