Como Dedé e Alecsandro auxiliam a vida financeira de atletas profissionais
A preocupação extracampo de um atleta profissional não se restringe às compras de carros do ano, belos imóveis ou roupas da moda. Poupar e investir são palavras obrigatórias para quem tem carreira mais curta que as demais profissões. Cientes disso, Dedé e Alecsandro participaram da criação da Angel Sports em 2014.
O zagueiro do Cruzeiro e o atacante do Palmeiras (à época no Flamengo) acreditaram na ideia de Márcio Cezar, ex-consultor financeiro do HSBC e presente no mercado há mais de 20 anos, e não titubearam quando chamados para falar sobre o assunto.
“Quando me apresentaram a ideia de criar uma empresa para ser o ‘anjo da guarda’ de atletas profissionais fiquei muito interessado. Eram profissionais que já conhecia, especialistas nas áreas de finanças, gestão, comunicação, e que eram de confiança”, disse Dedé ao UOL Esporte.
“Apostei no projeto mesmo porque sei o quanto grande parte dos jogadores tem dificuldade em lidar com suas finanças, fazer aplicações, investimentos ou câmbio, por exemplo, até por falta de tempo e conhecimento. Geralmente, eles mandam amigos ou parentes, que também não tem conhecimento, fazer esses serviços, muitas vezes de forma errada. Por isso, ter profissionais qualificados e com experiência nisso é importante, para evitar erros que podem custar caro no futuro”, completou o atleta.
A história contada pelo defensor foi ratificada pelo atual sócio. O gestor financeiro se lembra como iniciou o projeto que era tido como um sonho:
“Eu chamei o Dedé, que era meu amigo, era o consultor financeiro dele. Eu falei: "Dedé, a gente não pode ficar limitado à sua carreira". Eu apresentei a ideia dele da Angel, ele comprou a minha ideia e falou: "É o que os jogadores precisam". Fomos aos clientes que poderíamos captar. Um dos primeiros que liguei foi o Alecsandro. Quando falei do projeto para o Alecsandro, ele disse que não queria ser cliente, queria entrar na sociedade”, afirmou à reportagem.
Com uma extensa cartela de clientes, como Bolaños, Marcelo Grohe, Maicon, Juan Cazares e Erazo, a Angel Sports adotou o nome em alusão ao fato de se denominarem anjos da guarda dos atletas.
“A ideia é fazer com que o jogador tenha dinheiro o suficiente durante o resto da vida dele. Se ele viver muito, ele estará coberto para isso. Se ele tiver uma emergência, estará coberto para isso. Se ele ficar incapacitado, também. As três coisas que podem acontecer na vida de um atleta, os nossos clientes estarão protegidos”, relatou Márcio Cezar.
“É um trabalho para eles ficarem sem dívida e uma boa reserva financeira. Tem atleta que não pode ficar com dinheiro na conta. Senão, dá sensação de liberdade e ele quer trocar de carro. Mas eu deixo bem claro para eles que o dinheiro é deles. Não temos domínio sobre isso. O nosso papel é orientar da melhor forma possível”, acrescentou.
Além de Márcio, Alecsandro e Dedé, há outros dois sócios na empresa: Fernanda Juliasse, formada em marketing, e o jornalista Gustavo Henrique de Souza. O quinteto recebe uma mensalidade dos clientes para realizarem os trabalhos.
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