Douglas e Lyanco disputam vaga de Maicon ao lado de Rodrigo Caio
Se depender da autoanálise de Lyanco e Douglas, que disputam uma vaga ao lado de Rodrigo Caio no jogo contra a Ponte, sábado, Ricardo Gomes pode fechar os olhos e apontar para qualquer um. E terá alguem semelhante a Passarella ou Beckenbauer.
“Sou um zagueiro alto que atua dos dois lados. Apesar da altura, tenho velocidade e sei sair jogando. Gosto de divididas” (Douglas Bacelar, 26 anos, 1m90m)
“Gosto de ir ao ataque e também de divididas. Procuro iniciar as jogadas, mas não tenho medo de dar chutão. Sei que tenho erros, mas luto contra eles” (Lyanco Vojnovic, 19 anos, 1,87m, 23 jogos e um gol pelo São Paulo”.
Se a escolha recair em Lyanco será a volta de quem começou bem e depois caiu. Se for Douglas o escolhido, será a estreia de quem já trabalhou com Ricardo Gomes.
Uma oportunidade que pode demorar a se repetir. Rodrigo Caio e Maicon formam a dupla principal de uma defesa pouco vazada. “É difícil jogar no São Paulo. A defesa esta bem e isso é bom para o clube”, diz Lyanco. “Estou ansioso para jogar. Cheguei em julho, fiz fortalecimento muscular e estou pronto agora”, completa Douglas.
A situação do clube ainda é difícil no campeonato, a Ponte é um adversário duro, mas não há o que escolher. Os dois querem jogar e garantem não sentir peso da responsabilidade.
Lyanco começou a ter chances com Osorio. Chegou a jogar como volante. Foi bem e ganhou uma vaga no time titular, quando Rodrigo Caio foi para a seleção. Deixou Lugano no banco.
Tudo parecia bem, mas uma sequência de falhas no jogo aéreo – Atlético-PR, Palmeiras e Vitória – o tirou do time. “Tenho aprimorado essa questão, com o Ricardo Gomes. Errei, reconheço, não sou um jogador pronto. Se estivesse pronto, estaria jogando há muito mais tempo. O importante é saber o erro e consertar”;
Douglas trabalhou com Ricardo Gomes no Vasco. Foram campeões da Copa do Brasil. “Ele me conhece, já foi zagueiro e sabe montar muito bem uma defesa. Deu certo antes, vai dar certo de novo”.
Os dois são muito confiantes. Apontam suas qualidades,mas nada de falar sobre os defeitos. A pergunta é respondida com uma risada. “Defeito todo mundo tem, deixa os adversários descobrirem. Eu não vou dar dica, não”, repondeu Douglas, com o assentimento de Lyanco, balançando a cabeça afirmativamente.
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