Porto nega demissão do goleiro Helton: "Recebeu uma boa verba no acordo"
A saída do goleiro Helton do Porto causou uma confusão inicial. Assim que o clube português publicou a rescisão do contrato, o brasileiro respondeu a um torcedor nas redes sociais se dizendo surpreso com o ocorrido e também afirmou que não havia recebido o valor de 1,25 milhão de euros (R$ 4,3 milhões) relativo à quebra do acordo.
Nesta quinta-feira (20), em entrevista publicada pelo jornal português “O Jogo”, o presidente do Porto, Pinto da Costa, disse não entender o motivo da confusão.
“Tomei conhecimento que ele foi rescindir, porque eu nem estava. Foi o dr. Fernando Gomes e o dr. Adelino Caldeira (diretores do Porto) que, na altura, a assinaram. Quando ele veio falar comigo na semana passada, não houve problema nenhum. Antes que houvesse dúvidas, dei-lhe uma cópia do documento e ele verificou que estava tudo certo. Pois, contrariamente ao que se quer passar, ele não rescindiu pura e simplesmente. Ele rescindiu, levando uma verba ainda considerável e muito merecida. E que nós concordamos. Não foi nenhuma demissão, foi um acordo mútuo, assinado por ele e por dois administradores”, afirmou.
O dirigente, inclusive, não descartou uma volta de Helton ao Porto, mas em outra função. “Uma das coisas que ele tratou comigo relacionou-se com o curso de treinador, que vai tirar. Está em estudo uma colaboração com o FC Porto, pois ele tem uma escola de goleiros”.
Na última sexta-feira (14), o próprio Helton já havia voltado à público para minimizar a polêmica com o clube português. Em um vídeo, o goleiro afirmou ter tido uma conversa “maravilhosa” com a diretoria do Porto.
“Infelizmente, acabou soando mal. Pode parecer má-fé. Mas não houve. Na quinta-feira, de forma espontânea, fui recebido pelo presidente (Pinto da Costa) e graças a Deus esclarecemos várias situações. Tivemos uma conversa maravilhosa. Tenho que agradecê-lo por me deixar à vontade. Só queria saber mais detalhes de quando foi apresentada a rescisão”, justificou.
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