Capita estava animado com arrancada do Bota e via Palmeiras já campeão
Em uma de suas últimas conversas, Carlos Alberto Torres não fugiu do assunto preferido. Em papo descontraído durante evento da noite de segunda-feira (24), o Capita comentou a reta final do Campeonato Brasileiro.
Para o ex-lateral e comentarista do Sportv, que faleceu na manhã desta terça aos 72 anos, o Palmeiras dificilmente perderia o título. Capita ainda falou sobre a fase de times do Rio de Janeiro.
"O Capita era aquele cara maravilhoso, cheio de histórias, de resenha e que não parava de falar de futebol. Ele passou a noite ontem (segunda) falando do campeonato. Estava muito animado com a arrancada do Botafogo. Falou muito disso. E ainda falou para todos: 'será muito difícil o Palmeiras não pegar esse titulo. Já é campeão'", contou o ex-zagueiro Gonçalves, que acompanhou Carlos Alberto Torres no jantar.
Os dois participaram de um evento organizado pelo empresário Hélio Vianna na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio de Janeiro, em apoio ao candidato à prefeitura da cidade Marcelo Crivella.
Capitão do tricampeonato da seleção brasileira na Copa do Mundo de 1970, o ex-lateral Carlos Alberto Torres morreu aos 72 anos nesta terça-feira. Ele fez sua última participação na emissora no último domingo durante o programa "Troca de Passes".
Além de comentarista, Torres também era membro do Comitê de Reformas da CBF, grupo que estuda reformas em Código de Ética, Estatuto, Licenciamento e Registro, Calendário e Futebol Feminino. O grupo se reunia a cada dois meses para debater o assunto.
Carlos Alberto Torres marcou época no futebol brasileiro não só por sua passagem na seleção, mas também pela carreira trilhada em clubes do país, como Santos, Botafogo e Fluminense. Foi tricampeão carioca pelo time tricolor (1964, 1975 e 1976) e pentacampeão paulista na equipe santista (1965, 1967, 1968, 1969 e 1973).
Ao pendurar as chuteiras em 1982, quando atuava pelo New York Cosmos, Carlos Alberto Torres iniciou a carreira de treinador com o título brasileiro de 1983 com o Flamengo. Passou por diversos clubes até o trabalho no Paysandu em 2005, o seu último na profissão.
Mas a cena que ficará imortalizada em sua vida no futebol é a da Copa do Mundo de 1970, quando levantou a taça Jules Rimet ao término da campanha histórica. Foram seis vitórias em seis jogos de um time que reuniu Pelé, Tostão, Jairzinho, Gerson e Rivelino.
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