Robinho revela vontade de seguir no Cruzeiro após o empréstimo
Robinho defende o Cruzeiro desde abril deste ano. Com contrato até dezembro de 2017, o meio-campista não esconde que o seu desejo é permanecer na Toca da Raposa II ao término do empréstimo. Apesar da vontade de seguir na capital mineira, o atleta de 28 anos garante que não foi procurado pela diretoria.
“Não conversei nada com ninguém. Só ouvi a entrevista do presidente e estou na expectativa dessa conversa. Meu empresário ainda não passou nada. Espero que venham notícias boas. Eu gostaria de continuar sim. Tenho mais um ano de contrato e isso depende no Mano. Espero ficar em definitivo”, afirmou.
Ainda não houve uma conversa com o intuito de viabilizar a manutenção do atleta em Belo Horizonte, apenas foi demonstrado o interesse. O contrato do jogador com os mineiros, porém, tem uma minuta que possibilita a transferência definitiva em troca do pagamento de uma multa. O montante é quatro vezes maior que o pago pelo Palmeiras para tirar o atleta do Coritiba – cerca de R$ 10 milhões –, conforme apurado pelo UOL Esporte.
"Estão fixados os direitos econômicos do Robinho. O empréstimo é até o final de 2017. O preço para compra é razoável", afirmou o mandatário Gilvan de Pinho Tavares, em entrevista à Rádio Itatiaia, disse há aproximadamente um mês.
Rafael Felix, empresário do meio-campista, também ratificou a existência da opção de compra e não descartou a mudança definitiva de Robinho para Belo Horizonte:
"Não é uma cláusula contratual, é uma opção de compra. Quando foi assinado o contrato de empréstimo, o Palmeiras colocou uma opção de compra para o Cruzeiro. O valor, claro, é confidencial. Cabe aos clubes quererem revelar", declarou à reportagem.
"Por tudo que o Robinho vem fazendo no Cruzeiro, pela forma que ele é tratado em Belo Horizonte, por torcedores e pelas pessoas, não seria nada anormal que no futuro haja o interesse na permanência dele. Ele ainda tem tempo de contrato, vamos aguardar as movimentações", concluiu.
O Palmeiras desembolsou R$ 2,5 milhões, em fevereiro de 2015, para tirar Robinho do Couto Pereira e levá-lo à Academia de Futebol. Os paulistas são detentores de 50% dos direitos econômicos do meia-atacante. A outra metade está dividida entre a LA Sports, do agente Luiz Alberto, e as empresas DIS e Etika Consultoria.
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