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Carioca critica Marcelo Oliveira e elogia trabalho de Aguirre no Atlético

Rafael Carioca, volante do Atlético-MG, dispara contra Marcelo Oliveira - Bruno Cantini/Atlético-MG
Rafael Carioca, volante do Atlético-MG, dispara contra Marcelo Oliveira Imagem: Bruno Cantini/Atlético-MG

Thiago Fernandes e Victor Martins

Do UOL, em Belo Horizonte

25/11/2016 12h54

A demissão de Marcelo Oliveira, confirmada nessa quinta-feira (24), ainda repercute na Cidade do Galo. Escolhido pela assessoria de imprensa para conceder entrevista coletiva na manhã desta sexta-feira (25), Rafael Carioca não poupou críticas ao ex-treinador do Atlético-MG. O volante ainda elogiou o uruguaio Diego Aguirre, comparando os dois trabalhos.

“Uma equipe que faz muitos gols, mas que sofre muitos gols, é uma equipe desequilibrada. Foi assim o ano inteiro, exceto quando tinha o (Diego) Aguirre, que tínhamos uma compactação melhor. O Marcelo era o treinador e tinha que ter corrigido isso”, afirmou.

Sob a batuta do treinador, o time mineiro disputou 42 partidas, marcou 68 gols e teve as suas redes balançadas em 58 oportunidades, Por outro lado, durante a gestão do técnico estrangeiro, foram 29 jogos, 50 gols pró e 28 contra.

Perguntado se a desorganização do time de Marcelo Oliveira foi preponderante para a sua queda de rendimento e a consequente condição de suplente, o volante não titubeou:

“Alguém pensou. Difícil falar essas coisas, mas quando se tem um time desorganizado, nada vai ser feito com naturalidade. Quando você tem um time organizado, você não se desgasta muito, você corta caminho. Quando se tem um time organizado todo mundo se sobressai. O Atlético-MG está no G-4 e todo mundo questiona jogadores. É estranho”, avaliou.

“Estou contente por estar treinando novamente assim. Eu tenho autocrítica e sei que preciso melhorar. Mas nada melhor que jogar para mostrar meu futebol”, completou.

A demissão de Marcelo Oliveira também foi avaliada por Rafael Carioca. O meio-campista demonstra indiferença com a saída do treinador da Cidade do Galo:

"A saída dele nesse momento importante que a gente vive, uma final, brigando pelo G-3, é difícil de analisar. Eu não entro no mérito da saída dele. Para mim é indiferente. O Diogo tem qualidade. Trabalhei com ele ano passado. A saída dele é indiferente", comentou.

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