Aposta do Grêmio chorou em estreia e usa paciência de Grohe como exemplo
Léo é o futuro da camisa 1 do Grêmio. Esta é a avaliação da direção do clube, que vê no jovem de 21 anos qualidades suficientes para assumir a condição de titular em breve. Com contrato renovado até 2020 e projeto a longo prazo, ele chorou de emoção após a estreia contra o Palmeiras e vê na paciência uma virtude.
O exemplo para Léo está próximo. Marcelo Grohe teve caminho semelhante. Começou no clube ainda nas escolinhas, conquistou espaço aos poucos, em mais de uma oportunidade acreditou que havia chegado a sua vez. Precisou amargar momentos no banco de reservas até virar absoluto. Com tanto trabalho atingiu a seleção brasileira e hoje é um dos principais ídolos do time.
"O Marcelo é, além de um grande goleiro, uma grande pessoa. Sempre que posso, procuro tirar o máximo dele nos treinamentos e se vou pedir conselho e tirar dúvida, faço com ele", contou.
Léo começou no Botafogo-SP, passou pelo Olé Brasil e com 16 anos chamou atenção do Grêmio em uma Copa São Paulo. Está, desde então, no clube e poderá das passos mais firmes em breve, já que virou segundo goleiro neste fim de temporada. Confira a entrevista com exclusiva ao UOL Esporte.
UOL: O Grêmio tem uma grande expectativa sobre o teu futebol, considera o futuro do gol gremista. Como você vê esta situação?
Léo: A expectativa é muito boa, eu vejo pelo próprio Marcelo, os frutos da paciência e do trabalho feito com ele. Eu vejo com bons olhos isso tudo. Procuro sempre trabalhar e me dedicar para estar pronto para as oportunidade aparecerem.
UOL: Você estreou contra o Palmeiras e se emocionou muito depois da partida...
Léo: Foi um choro de muita alegria naquele momento. Nunca imaginei que minha estreia poderia ser num jogo tão importante e difícil como quartas de final de Copa do Brasil. E naquela circunstância quando vi que teria que entrar, coloquei na minha cabeça que sabia o que tinha que fazer. Quando acabou o jogo e conseguimos a classificação, que foi o mais importante, e pude ajudar o time no fim do jogo, foi um alívio muito grande, uma alegria muito grande. De poder ter feito a estreia num jogo tão importante, foi emocionante.
UOL: Você acha que poderá ter mais chances no ano que vem?
Léo: Eu relação a minha posição no clube, não consigo prever nada. O que posso dizer é que vou me manter focado e buscando meu espaço, sem passar por cima de ninguém. Se puder ser o segundo goleiro, vou trabalhar sério e firme para agarrar a oportunidades.
UOL: Que tipo de exemplo você tira do Marcelo Grohe, um cara que também subiu aos poucos no clube...
Léo: O Marcelo é, além de um grande goleiro, uma grande pessoa. Sempre que posso, procuro tirar o máximo dele nos treinamentos e se vou pedir conselho e tirar dúvida, faço com ele. Com tempo no clube, manteve a paciência para esperar oportunidade, está colhendo os frutos agora, com seleção e a posição no clube
UOL: Fica claro que você considera a paciência uma virtude para o goleiro, não?
Léo: Eu acredito nisso, sim. É uma virtude porque hoje em dia é raro ver goleiros jovens jogando. Normalmente é um mais experiente. Mas eu procuro sempre estar preparado para as oportunidades. Sempre trabalho para quando aparecer eu estar pronto.
UOL: Qual seu estilo como goleiro e em quem você se espelha
Léo: Eu sempre procuro manter a calma e tentar fazer as melhores escolhas. É difícil de eu falar alguma qualidade minha, é complicado de falar. É mais fácil até sobre defeitos. Um goleiro que me inspiro bastante é o Buffon (da Juventus e da seleção italiana). Acho que ele, com quase 40 anos e atuando em alto nível, é um dos melhores do mundo.
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