Estudo e relação com elenco. Por que diretoria do Cruzeiro escolheu Tinga
Tinga anunciou a sua aposentadoria em 30 de abril de 2015. Um ano e meio depois, ele foi contratado para assumir a gerência de futebol do Cruzeiro. Dois pontos contribuíram para a sua efetivação no cargo: os estudos do ex-jogador e a boa relação com algumas peças do atual elenco.
Ele aproveitou o tempo fora dos gramados para assimilar novos conteúdos e fazer visitas a clubes. Nos 20 meses em que está afastado dos campos, o antigo atleta do time mineiro viajou à Alemanha para acompanhar o cotidiano de alguns planteis. O gaúcho visitou também centro de treinamentos do Brasil com o intuito de avaliar a relação entre os jogadores e os dirigentes.
O ex-volante, contudo, não se limitou às viagens e visitas aos clubes. Ele aproveitou também para fazer um curso de Gestão Esportiva na Universidade do Futebol. Não é à toa que, na chegada ao clube, se disse preparado para assumir o cargo:
“Esse convite é uma coisa que na verdade eu tive muita segurança quando o presidente me convidou, porque é uma coisa verdadeira que tenho com o clube. O que farei no Cruzeiro é o que já fazia mesmo como jogador. Eu sempre me vi como um privilegiado de poder encerrar a carreira no Cruzeiro. Tive meu tempo, não foi fácil ficar longe do futebol por dois anos. Estou muito feliz e agradecido, principalmente pelo presidente”, afirmou.
A chegada ao Cruzeiro foi baseada também no bom relacionamento do ex-meio-campista com alguns atletas. Em sua passagem pela Toca da Raposa, ele atuou com os goleiros Fábio e Rafael, os zagueiros Léo, Manoel e Dedé, com os meio-campistas Henrique e Arrascaeta, os atacantes Alisson e Willian. Ele ainda jogou com Rafael Sóbis no Internacional.
O fato de conhecer boa parte do elenco fez com que o antigo jogador do clube se tornasse um nome quase ideal para o cargo que assumirá. Aos 38 anos, Tinga terá a incumbência de mediar a relação entre os atletas e a alta cúpula:
“Eu acredito que o gerente faça e o que eu vou fazer, tem algumas coisas que vamos aparar ainda, é tocar as coisas, principalmente no centro de treinamentos. Ser uma ponte entre muitas coisas. Fiz visitas aos clubes, vi muros e distâncias entre muitas coisas (dirigentes e jogadores). É um trabalho que sempre fiz muito bem, poder ligar as pessoas. É mais mediar algumas coisas do que inovar. As coisas se repetem”, declarou.
“Um gerente de futebol é estar em todos os lugares, valorizar as pessoas no seu setor, cada um tendo a sua área, o seu valor e respeitando o conhecimento de cada um”, acrescentou o jogador.
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