Corinthians joga toalha por Wagner e já negocia com outros meias para 2017
As chances de Wagner defender o Corinthians em 2017 são cada vez menores. Internamente, a direção do clube quase jogou a toalha em razão do imbróglio entre o Tianjin Teda-CHN com o jogador que recentemente foi tido como reforço. Outros nomes já são buscados no mercado pela cúpula corintiana - nenhum deles foi revelado até o momento.
Conforme apurou a reportagem, a situação de Wagner continua travada nas últimas semanas. Emissários brasileiros designados a tratar sobre a negociação com o Teda veem com pessimismo as chances de uma resolução rápida. É exatamente a mesma informação que possui o Corinthians.
A irritação dos dirigentes chineses com Wagner é grande, segundo quem participou das tratativas no Tianjin Teda.
A situação foi deflagrada a partir da contratação de outros jogadores estrangeiros por parte do Teda ao longo da temporada 2016. Assim, Wagner foi retirado da lista de inscritos e recebeu férias para tratar uma negociação para rescindir seu contrato. O meia, além de recusar algumas ofertas de acordo, deixou a China de maneira unilateral.
Recentemente, Wagner acertou de forma verbal um contrato de dois anos com o Corinthians e fez até exames médicos, mas não teve avanços nas negociações para rescindir com o Tianjin Teda-CHN. A notícia de que ele tratava com dirigentes corintianos chegou à China, e dificultou ainda mais as tratativas por uma rescisão.
Por outro lado, o Corinthians se preocupou com possíveis problemas jurídicos ao negociar com Wagner ainda sob contrato na China - o vínculo dele vai até o fim de 2017. Esse foi outro motivo para o clube adotar uma postura mais cautelosa em relação à contratação. Membros do corpo jurídico que atende o meia apostam na abertura da janela de transferências no início do ano para tentar resolver o imbróglio, seja com o Tianjin Teda ou diretamente na Fifa.
A direção do Corinthians só considera que poderá assinar com Wagner em duas hipóteses: se surgir algo surpreendente ou ele alcançar rápida liberação na China ou se as demais negociações não vingarem até janeiro, quando ele possivelmente já tenha uma posição encaminhada sobre as conversas com o Tianjin Teda.
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