Por que Atlético-MG ajudou Marlone a mudar de status no Corinthians em 2017
Dos titulares do Corinthians que iniciam 2017 na equipe ideal de Fábio Carille, nenhum mudou de condição em tão pouco tempo quanto Marlone. Praticamente absoluto no ataque para a largada da temporada nesta semana, o meia-atacante de 25 anos ganhou pontos internamente por recusar a saída para o Atlético-MG. O negócio seria de R$ 10 milhões.
A venda estava alinhavada entre os dois clubes na virada do ano, e só não ocorreu por diferenças nas condições de pagamento. O Corinthians queria dinheiro à vista, enquanto o Atlético buscava o reforço, mas queria pagar a maior parte do negócio a médio e longo prazo. No meio de todo esse processo, Marlone deixou claro que toparia a mudança, mas que o desfecho preferido para ele seria a permanência.
Entre dirigentes e comissão técnica, o meia-atacante ganhou pontos nesse processo. Para a temporada 2017, o Corinthians espera uma mudança de postura do elenco e, nesse sentido, Marlone deixar claro seu desejo de ficar foi um exemplo considerado positivo. Essa não foi, por sinal, a primeira situação em que ele rejeitou trocar a camisa corintiana por outra.
Marlone ouve Juninho Pernambucano e reconquista espaço
Ao longo de 2016, seu primeiro ano no Parque São Jorge, oportunidades de empréstimo surgiram de equipes como Sport, Ponte Preta e Atlético-PR, mas Marlone deixou claro que chegar ao Corinthians era um feito importante para ele e que não gostaria de escolher outros caminhos. Essa posição foi fortalecida após conversas com o experiente Juninho Pernambucano, amigo e ex-colega de Vasco - hoje comentarista da TV Globo.
A identificação entre jogador e clube também aumentou a partir de um fato extraordinário: a indicação ao Prêmio Puskás, pelo gol mais bonito do futebol mundial na temporada. Marlone, que havia feito o golaço ainda no primeiro semestre, levou o nome - e o distintivo, no broche de seu terno - do Corinthians até a premiação mais badalada do esporte.
Titular do Corinthians nas últimas três partidas de 2016 - jogou 261 minutos de 270 possíveis nos jogos -, Marlone fez dois dos três gols da equipe no período. Se o ano todo foi difícil por lesão no tornozelo, poucas oportunidades de sequência e muitas especulações de saída, a reta final se mostrou diferente.
Não por acaso, o treinador Fábio Carille conferiu a ele a chance de se manter durante a pré-temporada. A oportunidade foi agarrada, com gol contra o Vasco na Florida Cup e boa atuação no clássico com o São Paulo. Os jogos dessa semana serão vitais para reforçar essa posição no setor mais concorrido da equipe: quarta, diante da Ferroviária, em Itaquera, e no sábado contra o São Bento, pela estreia do Paulistão em Sorocaba.
Gols por minuto jogado em 2016
Entre os cinco principais goleadores do Corinthians no ano passado, Marlone tem a melhor média por minuto dentro de campo.
Marlone - um gol a cada 233 minutos (8 no total)
Romero - um gol a cada 255 minutos (13 no total)
Lucca - um gol a cada 265 minutos (9 no total)
Guilherme - um gol a cada 329 minutos (8 no total)
Rodriguinho - um gol a cada 384 minutos (10 no total)
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