Everton supera 'Bonde da Stella', recusa propostas e vira destaque do Fla
Everton já viveu de tudo um pouco no Flamengo. Chegou ao clube em 2008 e passou por maus bocados na entrevista coletiva de apresentação. Mas a timidez para enfrentar a imprensa ficou no passado. Lidar com a exigência inerente ao Rubro-negro se transformou em um dever diário. O camisa 22 virou destaque e ainda completou 200 jogos com direito a gol e vitória por 2 a 1 no clássico contra o Botafogo.
O meia está na segunda passagem pelo Flamengo. Há pouco mais de um ano teve chances de se transferir para Corinthians e Tianjin Quanjian, da China. Recentemente, novas propostas de outros clubes. Prevaleceu o desejo de ficar no Rubro-negro, com o qual renovou contrato até dezembro de 2019.
“Tive algumas propostas para sair. Esse ano mesmo. Mas a renovação estava adiantada com o Flamengo. Tivemos uma conversa boa. É um clube que jogo há muito tempo e a adaptação da minha família ao Rio de Janeiro também contou. Estou concentrado e tenho o objetivo de conseguir um título importante aqui. Fiquei também por isso. O Flamengo está muito bem estruturado e tenho a certeza de grandes conquistas”, afirmou ao UOL Esporte.Se hoje vive um dos melhores momentos no clube, Everton enfrentou em 2015 o episódio que por pouco não o fez deixar o Flamengo pela porta dos fundos. O “Bonde da Stella”, conforme ficou conhecido entre os torcedores, causou o afastamento dele e de outros jogadores do elenco profissional por conta de excessos extracampo. O meia deu a volta por cima e reconhece que o caso poderia ter complicado a carreira.
“Foi um momento muito difícil, o pior deles. Terminou em um afastamento muito doloroso e não quero lembrar disso. Sou um cara trabalhador, não chego atrasado e cumpro com as obrigações. Já passei de tudo no Flamengo. Não podemos nos empolgar com elogios e também não dá para meter a cara no travesseiro na hora das críticas. A minha cabeça está no lugar”, garantiu.
O pior momento passou e o melhor ainda está por vir. É nisso que Everton acredita, apesar de ter no currículo o título brasileiro de 2009 pelo Flamengo. “Era muito jovem. Estou muito mais preparado agora. E o próprio clube é outro. Na época em que cheguei aqui peguei três meses de salários atrasados. Hoje, o jogador pode fechar os olhos e vir para o Flamengo. É um clube estruturado e que paga em dia. Isso faz diferença. Não adianta”, comentou.
Feliz com a boa fase e por ter comemorado com estilo os 200 jogos, Everton se acostumou a ser visto como opção no banco de reservas a cada início de temporada. O filme se repete. Boa parte dos torcedores projeta as entradas de Berrío e Conca entre os titulares rubro-negros em breve. Comendo pelas beiradas, o camisa 22 não se incomoda e diz ter a receita do sucesso na Gávea.
“Todos os anos me colocam no banco, mas acabo entre os titulares [risos]. Conhecemos o clube, mas nada acontece sem regularidade. Espero terminar o ano desse jeito e com títulos. É para isso que estou aqui”, encerrou.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.