Rebaixamento ainda dói. Inter vê impacto emocional em má fase
O fantasma do rebaixamento ainda assombra o Internacional. Sem vencer no Gauchão após quatro rodadas e com rendimento ruim no começo da temporada como um todo, o Colorado enxerga abalo emocional como um dos problemas da vez. Comissão técnica, direção e jogadores admitem que o lado psicológico precisa ser trabalhado.
O empate sofrido aos 48 minutos do segundo tempo, contra o Passo Fundo, foi o novo indício dos problemas emocionais do elenco – já apontados há tempos.
“O grupo vem de uma queda para a Série B, você pega a moral dos jogadores lá embaixo. Estamos trabalhando com conversa, chamando atenção, dando carinho. Estamos tentando de tudo. É importante seguirmos na mesma linha, não fugir muito disso. Os jogadores precisam de um pouco mais de tempo para esquecer tudo aquilo que aconteceu no ano passado”, disse Antônio Carlos Zago.
A diretoria respalda Zago no cargo, reconhece que o desempenho no começo do ano é abaixo do esperado e vai de maneira mais sutil no aspecto psicológico.
“O torcedor também está ressentido e temos que olhar para frente mesmo. Já chegaram cerca de 10 jogadores, saíram outros 10. É preciso trabalhar, ter convicção e trabalhar. Mais alguns nomes vão chegar e é preciso seguir para o treinador conseguir fazer o time render mais”, comentou Roberto Melo, vice de futebol.
Entre os jogadores, o sentimento é de que o time não age. Espera o primeiro golpe para então tentar algo. O mesmo diagnóstico havia sido dado em momentos decisivos do ano passado.
“O clima no vestiário é de derrota, não tem como esconder. Tomar gol aos 48 ou já depois disso, fica todo mundo abatido. Infelizmente está acontecendo, a gente não consegue nem entender como essas coisas acontecem”, desabafou Danilo Fernandes.
Contra o Passo Fundo, o Inter saiu atrás e buscou a virada. No penúltimo lance, Eduardo Henrique subiu com Saimon e fez contra. O gol em si foi um balde de água fria. O rendimento não.
“Nós pecamos muito no primeiro tempo dos jogos. Tem sido muito abaixo sempre. Se a gente consegue jogar tão bem no segundo tempo, porque não vai bem desde o início? A gente espera para reagir e reagir todo jogo é complicado. Temos que começar a mil, atropelando. Dar bico para intimidar o cara, mostrar quem manda no jogo. A gente não pode errar mais também, é preciso ter mais concentração. Domínio de nossas ações”, apontou Danilo Fernandes.
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