Em Portugal, ex-santista lembra treinos: 'Se lesionasse Neymar, rescindiam'
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O zagueiro Philipe Sampaio deixou o Santos em 2014 e se transferiu para o Boavista, de Portugal. Em sua terceira temporada no clube, comemora sua evolução no futebol europeu – sem esquecer de suas origens nas categorias de base de São Paulo e Santos.
“O aspecto que tenho aprendido aos poucos é o posicionamento - o futebol é diferente do que se joga no Brasil. No começo, cometi alguns erros; agora, vejo-me muito mais maduro, mais completo, mais decidido”, disse, em entrevista publicada nesta terça-feira pelo jornal português O Jogo.
Sampaio defendeu as categorias de base do São Paulo entre 2008 e 2011. Em 2012, aos 17 anos, decidiu transferir-se para o Santos, apostando na projeção das categorias de base do time da Vila Belmiro.
“Joguei quatro anos no São Paulo. Houve um torneio de Sub-17 em que fui o melhor zagueiro. Só que, no Santos, o Neymar trazia muita visibilidade. Estava há quatro anos no São Paulo e decidi arriscar - o Santos tinha um futebol muito atrevido, lá dão muitas oportunidades aos jovens. Logo no primeiro ano (2012), tive uma experiência na equipe principal. O Muricy Ramalho me subiu, participei da pré-temporada por 30 dias”, relembra.
Entre as experiências, Philipe Sampaio se lembra de ter marcado Neymar durante treinamentos. No entanto, segundo ele, era melhor evitar uma marcação mais forte no camisa 11.
“(Neymar) não era do nosso mundo. Nos treinos, nós nem podíamos encostar nele, e às vezes deixávamos ele passar. Se lesionasse o Neymar, rescindiam o meu contrato”, afirmou, em tom de brincadeira.
Em 2013 e 2014, Sampaio chegou a figurar no elenco principal do Santos. Em 2014, foi emprestado ao Paulista de Jundiaí para a disputa do Campeonato Paulista. Naquele mesmo ano, transferiu-se para o Boavista, que havia sido rebaixado ao fim da temporada 2007/2008 e que retornava à elite lusitana justamente na temporada 2014/2015.
“Para mim também foi um choque sair do Brasil e apanhar o Boavista naquela fase. Todos diziam que o clube já ia cair, já ia descer e nós vimos isso como uma oportunidade. As coisas estão melhorando de dia para dia e, em breve, o Boavista vai voltar aonde nunca mereceu sair - entre os grandes, lutando pelos lugares europeus”, projetou.
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